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Espécime. O pequeno fragmento media cerca de 1 cm. no maior diâmetro. Estava dobrado sobre si mesmo, e um corte ao longo do maior eixo revelou uma estrutura em dupla camada que parecia corresponder a uma parede de cisto. Fazendo a correspondência com a lâmina em HE, fica claro que a parte mais esbranquiçada correspondia ao parênquima da glândula pineal e a parte mais acinzentada ou opalescente era a densa camada de glia de aspecto pilocítico que reveste o interior do cisto. |
Para comparar. Uma pineal normal de autópsia mostrando três pequenos cistos gliais. O do paciente era semelhante, mas muito maior. Para mais sobre pineal normal, clique. | |
Imagem escaneada da única lâmina feita do espécime. Os fragmentos mais favoráveis ao estudo da parede estão na metade superior, e são demonstrados abaixo com imunohistoquímica. |
Pequeno
segmento do cisto em detalhe. A face externa,
constituída pelo parênquima da pineal, está para cima
e a parede gliótica está para baixo.
A pineal aparece mais arroxeada em HE e é negativa para GFAP, marcando-se fortemente para os antígenos neuronais, NSE, NF, SNF. A parte glial da parede do cisto é rósea em HE, fortemente positiva para GFAP, e negativa para os antígenos neuronais. |
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Obs. NF e SNF reagem como NSE. A imagem com GFAP é o negativo das com antígenos neuronais. |
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Estrutura do cisto. O cisto pineal tem duas camadas, uma externa de parênquima pineal propriamente dito, com as habituais concreções calcáreas ou corpora arenacea. A camada interna é glial, com aspecto pilocítico (células astrocitárias com prolongamentos em paralelo), freqüentemente contendo fibras de Rosenthal . | |
Camada de parênquima pineal. É formada por pineocitos, que são neurônios modificados e dão reações imunohistoquímicas próprias de neurônios (ver outra página). | |
Camada glial pilocítica. Constituída por astrócitos densamente fibrilares, formando uma trama de prolongamentos entrelaçados ou, em áreas, arranjo mais ou menos paralelo. Há abundantes inclusões hialinas citoplasmáticas nos astrócitos, chamadas de fibras de Rosenthal. Este aspecto é encontrado também em astrocitomas pilocíticos e em gliose reacional de longa duração, como em torno de craniofaringiomas na região hipotalâmica. Aqui, esta camada delimita internamente o cisto pineal. | |
Caso
gentilmente contribuído pelo Dr. Marcelo Senna Xavier de Lima, Campinas,
SP.
Fotos do espécime sob lupa pelo Sr. Adilson Abílio Piaza, fotógrafo do Depto de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP. |
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