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parafalcino frontal E. |
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Fem. 66 a. Dois episódios de crise convulsiva parcial motora à D há 15 dias. Exame neurológico - alerta, orientada, pupilas isocóricas. Hemiparesia D de predomínio braquial, força muscular grau 3. Imagens, abaixo. Exérese total de lesão arredondada, endurecida, amarelada, altamente sangrante, aderida à face lateral E da foice na região frontal, com nítido plano de clivagem em relação ao cérebro. |
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, melhores cortes. Lesão nodular na topografia da face medial do lobo frontal E, hipodensa em relação à substância cinzenta cerebral, de limites imprecisos na imagem sem contraste. Com contraste, impregna-se fortemente, deixando clara sua localização extraaxial, aderida à foice do cérebro. Há focos de ausência de impregnação, que podem corresponder a áreas císticas ou necróticas. Nota-se intenso edema da substância branca do hemisfério E, com desvio da linha média. | |
Sem contraste | Com contraste |
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA - Melhores cortes - AXIAIS. Lesão tumoral com as características já notadas na TC, mostrando hipossinal em T1 e forte hipersinal em T2, denotando caráter muito hidratado. Com contraste, há captação difusa e marcada, realçando áreas císticas não impregnadas. Forte edema vasogênico da substância branca, que se estende por todo o hemisfério E, poupando apenas o lobo temporal. Causa desvio da linha média, das Aa. cerebrais anteriores, deformidade dos ventrículos laterais e hérnia do giro do cíngulo (ou subfalcina). | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
CORONAL, FLAIR | SAGITAL, T1 SEM CONTRASTE |
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Cistos intratumorais. Apresentam em T2 sinal forte, semelhante ao do líquor. O sinal no interior dos cistos é muito atenuado no FLAIR, seqüência em que há supressão do sinal da água livre. A supressão não é total devido a certa quantidade de proteína ou macromoléculas no líquido do cisto. | ||
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Comparação
TC / RM.
As imagens em TC e RM (T1) com contraste são praticamente superponíveis, mostrando a impregnação uniforme do tumor, exceto nas áreas císticas. |
Caráter hidratado do tumor. O tecido tumoral fora dos cistos tem hipossinal em T1 e forte hipersinal em T2 devido ao caráter muito frouxo, microcístico da lesão. Há abundante líquido (água com macromoléculas dissolvidas) nos microcistos delimitados por prolongamentos das células neoplásicas. | ||
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Sem contraste | ||
Com contraste | ||
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
CORTES CORONAIS, FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | |
Caso do Hospital Medical de Limeira, SP, gentilmente contribuído pelos Drs. Evandro Maciel Pinheiro e Hoyama da Costa Pereira. |
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