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2. Imunohistoquímica |
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Masc. 25 a. Clique para dados clínicos, TC, RM, campo cirúrgico, espécime macro, HE, imunohistoquímica. |
Destaques da imunohistoquímica. | ||
GFAP. Pseudorrosetas perivasculares | Células fusiformes ou bipolares | Atipias em núcleos isolados |
VIM. Positividade citoplasmática difusa | EMA. Positividade em padrão dot (microrrosetas pequenas) | Positividade em microrrosetas maiores |
NF. Marcação de axônios isolados na periferia do tumor (denota caráter infiltrativo). Axônios 'em contas de rosário' | CD34. Positividade em vasos, negativo no tumor | Ki-67. Positivo em <1% dos núcleos (baixo índice proliferativo) |
GFAP. Proteína glial ácida fibrilar, um filamento intermediário do citoplasma expresso em astrócitos, também o é em células ependimárias. Este ependimoma associado a NF2 é extensamente positivo para GFAP, a marcação variando área a área, geralmente mais intensa nas células próximas aos vasos. Estes são negativos, e se destacam em azul pálido pela hematoxilina, corante de fundo. |
GFAP. Tecido fusocelular. Células em corte longitudinal. A positividade citoplasmática para GFAP é difusa nas células e seus limites são imprecisos. Ocasionalmente uma célula mais positiva destaca-se. Ver em HE. | |
GFAP.
Células em corte transversal.
Em corte transversal, os filamentos intermediários aparecem concentrados na parte interna do citoplasma e as células ficam melhor individualizadas. |
Atipias nucleares. Células atípicas com núcleos maiores, hipercromáticos e até pseudoinclusões são observadas, sem significar agressividade. Ver em HE. | |
VIM. Com vimentina, um filamento intermediário ubiquitário, mas fortemente expressado em células ependimárias, os resultados são semelhantes aos acima. Há alguma positividade nas células de vasos, mas, como estes são ricos em material proteico ou hialino, tendem a aparecer negativos. Os prolongamentos celulares em orientação radial aos vasos destacam-se com vimentina. Algumas células atípicas são vistas, sem conotação de malignidade. | |
EMA.
O antígeno epitelial de membrana (para breve texto, clique) marca a membrana de superfície das células ependimárias, especialmente as luzes de microrrosetas formadas pelas mesmas. |
EMA. As microrrosetas podem ser muito pequenas, inclusive intracelulares, neste caso a marcação aparece como um ponto (padrão dot). Em rosetas um pouco maiores, a positividade forma um pequeno círculo, contornando a luz da roseta. Estes aspectos são muito difíceis de ver ou validar em HE. Para microscopia eletrônica de rosetas ependimárias, clique (1) (2) (3) (4). | |
NF. Neurofilamento é um filamento intermediário do citoplasma expresso em neurônios e seus prolongamentos. Imunohistoquímica para NF é um meio prático de demonstrar axônios remanescentes na periferia de tumores gliais. Aqui observamos alguns axônios nítidos e calibrosos entre as células neoplásicas deste ependimoma bulbar, o que documenta a capacidade infiltrativa do tumor, tão bem delimitado a ponto de ser retirado em peça única. Alguns axônios mostram irregularidades de diâmetro, ou interrupções rítmicas, conhecidas como 'axônios em contas de rosário'. Estas devem-se a distúrbios do fluxo axonal produzidas pela compressão pelo tumor. Para exemplos em outros casos, clique (1)(2)(3)(4)(5)(6). | |
CD34. Este marcador demonstra a face luminal das células endoteliais. Aqui mostrou pequenos vasos e capilares, na maioria regulares e de luz simples. Mas há alguns tortuosos e de luz irregular, sem constituir proliferação vascular, como nos gliomas de alto grau. | |
Ki-67. Havia positividade em apenas poucos núcleos esparsos, da ordem de menos de 1% das células, indicando tumor de lento crescimento. | |
Agradecimentos. Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal do Laboratório de Rotina - Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | ||
TC, RM | ||
Campo cirúrgico, espécime macro | HE | IH - GFAP, VIM, EMA, NF, CD34, Ki-67 |
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Medula espinal, Cauda eqüina, Raízes espinais, Filo terminal. Tumores: Schwannoma, Neurofibroma, Neurofibromatose do tipo 1. |
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