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Doença de Lhermitte-Duclos. 2. Imunohistoquímica para neurônios (MAP2, NeuN, SNF) |
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Masc. 22
a. Clique para : RM.
Neuropatologia do cerebelo : área afetada : HE,
LFB-Nissl.
IH : MAP2, NeuN, SNF, NF, cromogranina, GFAP, CD34, Ki67. Área normal : HE, LFB-Nissl. IH : MAP2, NeuN, NF, SNF, GFAP, S100, CD34. |
MAP2.
MAP2 ou proteína associada a microtúbulos (microtubule associated protein) (para breve texto, clique) marca neurônios (no citoplasma do corpo celular e dendritos, núcleos e axônios negativos). Neste córtex cerebelar com doença de Lhermitte-Duclos demonstra neurônios das camadas molecular e granulosa. Células de Purkinje estão ausentes na lesão, mas mesmo se presentes, não se marcariam, como observado em áreas normais do mesmo caso. |
MAP2. Córtex cerebelar. Como MAP2 marca neurônios confiavelmente, chama a atenção o contraste entre a pobreza de neurônios na camada molecular (acima) e a riqueza na camada granulosa. O limite entre ambas é nítido. |
MAP2. Camada molecular. Os neurônios são pequenos, com dendritos curtos e irregulares. Ocupam pouco volume no tecido. O restante é o neurópilo da camada molecular, constituído principalmente por axônios mielínicos das células granulosas hipertróficas e demonstrados na coloração por LFB-Nissl. | |
MAP2. Camada granulosa. Aqui a população neuronal é mais densa, constituída por células arredondadas, também com dendritos curtos e irregulares. Muitas têm núcleo grande, vesiculoso, com nucléolo proeminente. Admite-se que seriam formas hipertróficas das células granulosas normais do córtex cerebelar, que são pequenas e quase sem citoplasma. Para exemplos da normalidade em outras áreas deste mesmo espécime, clique. | |
NeuN. No córtex cerebelar normal, o anticorpo NeuN (Neuronal Nuclei, para breve texto, clique) marca núcleos apenas dos neurônios granulosos. Nesta área com doença de Lhermitte-Duclos o mesmo parece ser verdade, pois observa-se marcação apenas na camada granulosa, exceto um único neurônio positivo na camada molecular. Tendo em vista que o número de neurônios naquela camada é muito maior que isso, mesmo na doença de Lhermitte-Duclos, deduz-se que a grande maioria não reage para NeuN. |
NeuN.
Camada molecular.
Só este neurônio marcou-se em todo o espécime. |
NeuN.
Camada granulosa.
A marcação ocorre na grande maioria dos neurônios desta camada, mas é variável, havendo exemplos de negatividade total, além de positividade só nuclear, ou nuclear e citoplasmática. |
Sinaptofisina (SNF). Sinaptofisina, uma proteína associada a vesículas sinápticas (para breve texto, clique) mostra positividade maior na camada granulosa. |
SNF. Camada molecular. A marcação na camada molecular restringe-se a pequenos focos isolados. | |
SNF. Camada granulosa. Na camada granulosa, os corpos celulares dos neurônios hipertróficos não se marcam, mas há positividade no neurópilo entre eles. Também, vários neurônios mostram superfície decorada por botões sinápticos, detalhes abaixo. | |
SNF. Botões sinápticos. A superfície dos neurônios granulosos mostra múltiplos pequenos focos de marcação, freqüentemente puntiformes. Correspondem a sinapses axo-somáticas, isto é, entre um terminal axonal e o corpo celular do neurônio granuloso hipertrófico. Estas estão marcadas pela proteína sinaptofisina. Para sinapses em microscopia eletrônica, clique. | |
Agradecimentos. Caso do Hospital Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia. Preparações imunohistoquímicas pelas técnicas Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso e texto: | |||
RM | Área
afetada,
HE LFB-Nissl |
IH para MAP2, NeuN, SNF | IH para NF, cromogranina |
IH para GFAP, CD34, Ki67 | Área
normal,
HE, LFB-Nissl |
IH para MAP2, NeuN, NF, SNF | IH para GFAP, S100 CD34 |
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