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Doença de Lhermitte-Duclos. 4. Imunohistoquímica para GFAP, CD34, Ki67 |
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Masc. 22
a. Clique para : RM.
Neuropatologia do cerebelo : área afetada : HE,
LFB-Nissl.
IH : MAP2, NeuN, SNF, NF, cromogranina, GFAP, CD34, Ki67. Área normal : HE, LFB-Nissl. IH : MAP2, NeuN, NF, SNF, GFAP, S100, CD34. |
GFAP. Na IH para GFAP, o filamento intermediário próprio de astrócitos, observa-se pobreza de prolongamentos astrocitários em todas as camadas do córtex cerebelar neste caso de doença de Lhermitte-Duclos. Há perda do padrão normal (1)(2) tanto na camada molecular como na granulosa. |
GFAP. Camada molecular. Na camada molecular observam-se só escassos prolongamentos paralelos das células de Bergmann perpendiculares à superfície meníngea. Para detalhes do padrão normal em outras áreas do mesmo espécime, clique. | |
GFAP. Camada granulosa. Na camada granulosa, os prolongamentos astrocitários distribuem-se irregularmente entre os neurônios hipertróficos. Para detalhes do padrão normal em outras áreas do mesmo espécime, clique. | |
GFAP. Astrócitos. Astrócitos eram esparsos e de identificação difícil. Eram pequenos, com prolongamentos curtos e citoplasma escasso, reconhecível pela fina orla de positividade para GFAP. Astrócitos fibrosos e protoplasmáticos clássicos, ou formas gemistocíticas, não foram observados. | |
GFAP. Capilares. Os capilares do tecido nervoso habitualmente se destacam com GFAP devido aos prolongamentos astrocitários que se aplicam à sua superfície. Aqui, alguns exemplos em cortes longitudinais e transversais. | |
CD34. Capilares estão distribuídos regularmente nas camadas molecular e granulosa, aparentemente em maior quantidade nesta última. |
CD34. Camada molecular. Foram observados aglomerados de pequenos vasos, de natureza incerta. | |
CD34. Camada granulosa. | |
Ki-67. Não foram observados núcleos marcados no tecido nervoso em nenhuma das áreas do espécime, seja córtex normal ou participante da lesão, indicando ausência de atividade proliferativa. Algumas células do sangue com marcação nuclear foram usadas como testemunhas do bom funcionamento da reação. | |
Agradecimentos. Caso do Hospital Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia. Preparações imunohistoquímicas pelas técnicas Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso e texto: | |||
RM | Área
afetada,
HE LFB-Nissl |
IH para MAP2, NeuN, SNF | IH para NF, cromogranina |
IH para GFAP, CD34, Ki67 | Área
normal,
HE, LFB-Nissl |
IH para MAP2, NeuN, NF, SNF | IH para GFAP, S100 CD34 |
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