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Doença de Lhermitte-Duclos. Área menos afetada. 2B. LFB - Nissl |
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Fem. 32
a. Clique para : RM.
Neuropatologia do cerebelo : área mais afetada : macro,
HE,
LFB-Nissl.
IH : MAP2,
NeuN,
SNF,
NF,
cromogranina,
GFAP,
S100,
CD34,
CD68,
Ki67.
Área menos afetada : macro, HE, LFB-Nissl, IH : MAP2, NeuN, GFAP, CD34, CD68, Ki67. |
LFB-Nissl,
lâminas escaneadas
dos fragmentos com alterações parciais da doença de Lhermitte-Duclos. Comparar com alterações máximas, em outra página. Esta imagem com 600 dpi (dots per inch). As abaixo com 1200 dpi. |
Luxol fast blue - Nissl. Área próxima da normalidade. O método (para procedimento técnico, clique) associa o luxol fast blue, que cora baínhas de mielina em azul forte, e o cristal violeta, que marca neurônios e núcleos de células da glia em roxo. O resultado é adequado ao estudo arquitetural do tecido nervoso, pois destaca elementos que em HE aparecem todos em róseo. A área demonstrada abaixo é uma das mais próximas do córtex cerebelar normal. O eixo branco da folha é marcado em azul pelo luxol. As camadas do córtex aparecem em violeta. |
Camada
molecular.
Poucos neurônios pequenos. |
Células
de Purkinje.
Nesta região são vistas células de Purkinje. Em áreas de lesão mais avançada, elas desaparecem. |
Camada
granulosa.
Aqui os neurônios granulosos são normais, pequenos, formando pequenos agrupamentos, com espaços entre eles, os glomérulos cerebelares. Para mais sobre camada granulosa normal, clique. |
Córtex cerebelar com feições parciais da doença de Lhermitte-Duclos. Nesta região, chama a atenção a camada anômala de células granulosas hipertróficas, que aparece como uma faixa rósea entre a camada molecular mais superficial, e a substância branca em azul forte no centro da folha. As células granulosas normais pequenas e as células de Purkinje praticamente desapareceram. Axônios mielínicos ascendentes (paralelos ao plano de corte) e perpendiculares ao plano de corte são vistos na camada molecular. |
Axônios
mielínicos na camada molecular.
Os axônios apresentados como ascendentes provêm, ao que tudo indica, das células granulosas hipertróficas. Ao chegar na camada molecular bifurcam-se e correm paralelos ao eixo maior da folha. Aqui são vistos em corte transversal, aparecendo como pequenos pontos azuis. Em outro campo (quadro abaixo) são vistos longitudinalmente. |
Axônios mielínicos na camada molecular. Neste outro trecho, as alterações são mais avançadas. Axônios mielínicos são vistos na camada molecular tanto perpendiculares como paralelos à superfície meníngea. Sua cor azul aproxima-se da substância branca do eixo central da folha. A camada granulosa é formada praticamente só por neurônios hipertróficos. Células de Purkinje não são mais observadas. |
Camada molecular. Aqui chama a atenção pela riqueza em axônios mielínicos, que chegam a ser visíveis macroscopicamente. Formam uma camada branca que pode rivalizar com a própria substância branca da folha, criando um aspecto referido como 'córtex cerebelar invertido', isto é, substância branca logo abaixo da meninge, enquanto que o normal é que a substância nesta topografia seja cinzenta. | |
Camada granulosa. Aqui formada só por neurônios hipertróficos. A camada granulosa normal desapareceu. | |
Outros campos com alterações parciais da doença de Lhermitte-Duclos. |
Camada molecular. | |
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Camada granulosa. | |
Agradecimentos. Caso do Hospital Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia. Cortes histológicos pela técnica Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis. Coloração LFB-Nissl pela técnica Tayna Takahashi Santos. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso e texto: | RM | Área
mais afetada,
macro, HE |
LFB-Nissl |
IH para MAP2, NeuN, SNF | IH para NF, cromogranina | IH para GFAP, S100 | IH para CD34, CD68, Ki67 |
Área
menos afetada,
macro, HE |
LFB-Nissl | IH para MAP2, NeuN | IH para GFAP, CD34, CD68, Ki67 |
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