Glioma  angiocêntrico. 
5. Imunohistoquímica para EMA, CD34, Ki67, p53
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Fem. 6 a. 7 m. Clique para RM, macro, HE, tricrômico de Masson, reticulina, LFB-Nissl, imunohistoquímica para GFAP, VIM, S-100, MAP2, NeuN, NF, SNF, cromogranina, EMA, CD34, Ki67, p53 e texto sobre gliomas angiocêntricos. 
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EMA.   A positividade para EMA (antígeno epitelial de membrana, para breve texto, clique) em padrão dot nas células neoplásicas é um elemento fundamental para o diagnóstico de glioma angiocêntrico (ver texto). O mesmo aspecto é observado nos ependimomas e corresponde a microlumens intracelulares, ou a rosetas microscópicas formadas por células vizinhas. Estes microlumens ou rosetas, melhor definidos em microscopia eletrônica (não executada no presente caso), são preenchidos por cílios ou  por  microvilos, que dão a positividade para EMA.  Para outro caso de ependimoma em microscopia eletrônica, clique.  O achado aproxima as células do glioma angiocêntrico das células ependimárias, o que já é denotado pelas pseudorrosetas perivasculares de observação freqüente neste tumor. A marcação dot é observada tanto nas pseudorrosetas como em células fora delas. 
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EMA.  Microrrosetas.   Ocasionalmente, observam-se focos maiores de positividade com centro claro.  Estes corresponderiam a rosetas verdadeiras ou de Flexner, formadas por mais de uma célula, que projetam cílios para a luz, semelhantes às vistas em ependimomas

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CD34.    Este marcador de endotélio é útil para estudar a morfologia e densidade da rede capilar do tumor, bem como as relações entre os capilares e as pseudorrosetas perivasculares.  Nas áreas sólidas do glioma angiocêntrico, sem pseudorrosetas, os capilares são finos, pouco ramificados e bem distribuídos.  Em áreas periféricas ou mais frouxas, as células se agrupam em torno deles, formando pseudorrosetas perivasculares. 
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Ki67.  Núcleos marcados.    O marcador de proliferação celular mib1 ou Ki-67 deu valores extremamente baixos neste glioma angiocêntrico, inferiores a 1% dos núcleos.  Dois estão demonstrados abaixo, importantes como testemunhas do bom funcionamento da reação. 
Mitoses.   Apesar disso, foram encontradas 4 células em mitose, ilustradas em aumento intermediário e forte (este, com objetiva de imersão). São mitoses típicas e indiscutíveis, duas em metáfase, duas em anáfase ou telófase, e indicam que o crescimento do tumor não deve ser desprezível. Vale notar que mitoses não haviam sido observadas em HE, colorações especiais ou outras técnicas imunohistoquímicas. Como já observado em outros casos, nas células em mitose há positividade também do citoplasma para Ki67. 

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p53.    Havia muito poucos núcleos convincentemente marcados para p53, indicando que mutações neste gene regulador da apoptose provavelmente não tiveram importância na gênese ou progressão do tumor.  Extensos campos eram totalmente negativos. 
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Agradecimentos.    Caso estudado conjuntamente com o Prof. Dr. Fábio Rogério.  Imunohistoquímica executada no Laboratório de Pesquisa pelas técnicas Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza.  Departamento de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP.
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 Para mais imagens deste caso e texto sobre glioma angiocêntrico RM Macro, HE
Colorações especiais IH - GFAP, VIM, S-100 IH - MAP2,
NeuN,
NF, SNF, 
cromogranina
IH - EMA,  CD34,  Ki67,  p53
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