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2. Imunohistoquímica. |
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Fem. 60 a. Para história clínica e ressonância magnética, e HE (esfregaço, congelação e parafina) clique. |
Destaques da imunohistoquímica. | ||
GFAP. Positivo no citoplasma dos astrócitos neoplásicos. Na foto, pseudoinclusão intranuclear | Mitoses | Proliferação endotelial dos capilares salientada pela negatividade para GFAP. |
VIM. Positivo no citoplasma dos astrócitos neoplásicos | CD34. Positivo na face luminal das células endoteliais, evidencia as irregularidades dos capilares do tumor | CD34. Positivo em padrão membrana em algumas células neoplásicas, inclusive várias em mitose. |
Ki-67. Positivo em cerca de 30% dos núcleos | Ki-67. Mitoses. Núcleos marcados aos pares | p53. Positivo em raros núcleos. Mitoses negativas |
GFAP. Astrócitos. GFAP (glial fibrillary acidic protein) é o filamento intermediário próprio dos astrócitos. Não é exclusivo deles, pois também é expresso por células ependimárias (1) (2) e por vezes em oligodendrócitos, como os chamados minigemistócitos. No presente exemplo, é positivo em virtualmente todas as células tumorais, sempre no citoplasma apenas, deixando os núcleos azuis pela hematoxilina, corante de fundo. A técnica destaca o contorno e a extrema variação morfológica das células gliomatosas, de arredondadas a estreladas a fusiformes, que justifica o termo 'multiforme' para o tumor. Para breve texto sobre filamentos intermediários, clique. | |
GFAP. Astrócitos, atipias. Vale o já discutido para HE, em outra página. Há freqüente multinucleação. Ocasionalmente observam-se pseudoinclusões intranucleares, que são lingüetas de citoplasma insinuado em dobras da membrana nuclear, simulando corpúsculos intranucleares. A positividade para GFAP demonstra a natureza citoplasmática das mesmas. | |
GFAP. Astrócitos, mitoses. Abundância de mitoses é eloqüentemente evidenciada também na imunohistoquímica para GFAP. Há ainda figuras de apoptose. | |
GFAP. Vasos. Os vasos com proliferação das células endoteliais, uma das feições mais características dos gliomas malignos, aparecem com vantagem na imunohistoquímica para GFAP, pois destacam-se em negativo contra as células neoplásicas. Apenas os núcleos se coram, o que permite observar o empilhamento das células, com redução ou obliteração do lumen vascular. Mitoses são encontradas também nos capilares proliferados. | |
VIM.
Vimentina, um filamento intermediário ubiquitário, é também expressada nos astrócitos. Este glioblastoma é amplamente positivo, e os resultados recapitulam os com GFAP acima, exceto que os vasos também se marcam para vimentina (são negativos com GFAP). |
CD34
- Vasos.
CD34 marca a face luminal das células endoteliais, assim permite visualizar o contorno interno dos capilares. Aqui, em parte são arredondados e de luz ampla. Os capilares com proliferação endotelial têm contorno irregular, e em muitos a luz não é mais patente. |
CD34 - Células neoplásicas. CD34, um antígeno oncofetal, não é habitualmente expressado em células gliais maduras, mas é freqüentemente positivo em astrócitos participantes de gangliogliomas e outras lesões neoplásicas associadas a epilepsia. Para textos, clique. Também não é observado em gliomas malignos. Contudo, neste exemplo de glioblastoma, houve positividade em padrão membrana em várias células neoplásicas esparsas, inclusive algumas em mitose. | |
Ki67. Mostra positividade em cerca de 30% dos núcleos (impressão subjetiva, sem contagem), indicando tumor de rápida proliferação. A técnica marca tanto núcleos interfásicos quanto células em mitose. Nestas, geralmente o citoplasma também é marcado, dificultando a individualização dos cromossomos condensados. |
Ki67 - mitoses. | |
Ki67 - núcleos aos pares. Um achado comum são núcleos marcados muito próximos, aos pares. É sugestivo de que tenham se originado de uma mesma mitose. Como são Ki67 positivos, presumivelmente procederão a outra divisão celular na seqüência. | |
Agradecimentos. Histologia HE - técnicos do laboratório de rotina - Viviane Ubiali, Mariagina de Jesus Gonçalves e Maria José Tibúrcio. Preparações imunohistoquímicas pelos técnicos Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis. Depto de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP. |
Para mais imagens deste caso: | RM | HE | IH |
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