Oligodendroglioma extensamente calcificado, com minigemistócitos. 2. IH
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Para história e quadro de resumo do caso, clique.   Esta amostra do tumor foi obtida em 2006, com a idade de 48 anos. Porém, há documentação por TC de neoplasia desde 2000 e, provavelmente, bem antes. 
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IMUNOHISTOQUÍMICA
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GFAP. A reação imunohistoquímica para GFAP (proteína glial ácida fibrilar) mostra grande heterogeneidade conforme a área, salientando a notável variabilidade do tumor.  Há desde células completamente negativas a fortemente positivas, estas indo de morfologia astrocitária a oligodendrocitária.  Há grande número de células com o aspecto clássico de minigemistócitos. 
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GFAP. 
Área típica de oligodendroglioma.

Aqui, as células são pobres em GFAP, como se esperaria num tumor de oligodendrócitos, células que, normalmente, não produzem esta proteína típica de astrócitos. 

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GFAP. 
Área fibrilar e com diferenciação astrocitária.

Nestes campos, há uma mistura de células negativas para GFAP, que provavelmente correspondem a olidendrócitos clássicos, e células com diferenciação astrocitária. De fundo há uma trama de prolongamentos celulares GFAP positivos. 

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Algumas células com citoplasma positivo para GFAP assumem morfologia astrocitária. É difícil ter certeza se seriam células neoplásicas ou astrócitos reativos. Se forem neoplásicas, justificaria o diagnóstico de oligoastrocitoma.   Já outras têm aspecto de oligodendrócitos (corpo celular arredondado, prolongamentos curtos).  As células negativas para GFAP parecem as mais imaturas, com núcleos volumosos e atípicos. 
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GFAP.  Área  rica  em  minigemistócitos.  Nesta região do tumor, a quase totalidade das células parecem-se morfologicamente a oligodendrócitos, mas sintetizam GFAP, que marca difusamente o citoplasma e, freqüentemente, forma um corpúsculo mais arredondado, que desloca o núcleo. Estas células correspondem aos chamados minigemistócitos já demonstrados em HE
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GFAP.  Minigemistócitos. 
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VIM. Rede capilar. 

Vimentina, como CD34, abaixo, é excelente para demonstrar a vascularização do tumor. Aqui temos a clássica rede vascular dos oligodendrogliomas, caracterizada por capilares finos em ramificação dicotômica, formando uma trama vagamente recordando arame de galinheiro (chicken wire).  Nas áreas examinadas não foi observada proliferação vascular. 

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VIM.  Minigemistócitos. 

Mostra que estas células com morfologia de oligodendrócitos são capazes de sintetizar, além de GFAP, também vimentina, outra proteína associada à linhagem astrocitária. 

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VIM. Diferenciação astrocitária
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NF. Proteína de neurofilamento, aqui usada para demonstrar axônios, revela muitos deles no meio do tecido neoplásico, denotando o caráter infiltrativo da neoplasia. 
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CD34. Positivo no endotélio vascular, é de grande utilidade para salientar a rede vascular do tumor, como já feito usando vimentina, acima. 
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Ki-67. Este marcador de proliferação celular é positivo em núcleos de células que se encontram no ciclo celular, isto é, que vão entrar em mitose.  Aqui, a positividade é variável conforme a área, indo desde núcleos isolados a algo em torno de 10% (valor estimado subjetivamente, sem contagem). Sugere que partes do tumor têm maior capacidade de multiplicação celular e, portanto, caráter agressivo. 
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 Para página de resumo e mais imagens deste caso: TC 2000 - 06
RM 2006 RM 2007 HE
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Características de imagem dos oligodendrogliomas Neuropatologia dos oligodendrogliomas
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