Meningioma do plano esfenoidal
(histologicamente, meningioma secretor)
Fem.  72 a. Sonolência e alteração de comportamento há 1 ano. 

 
TOMOGRAFIA  COMPUTADORIZADA
Lesão extraaxial hiperdensa, baseada no plano esfenoidal e pequena asa do esfenóide à E, que apresenta espessamento ósseo. Com contraste, impregna-se fortemente. Causa efeito de massa, desvio da linha média e hidrocefalia hipertensiva contralateral. Há intenso edema da substância branca do hemisfério cerebral E.
Sem contraste  Com contraste  Janela óssea 
Sem contraste. Em níveis acima dos do quadro anterior, mostra hipodensidade da substância branca frontal, insular e parietal E, em extensa área, correspondendo a edema peritumoral
Janela óssea.  Cortes abaixo do tumor, mostrando crânio normal. Não há espessamento da grande asa do esfenóide E, ou ossos limítrofes. 

 
RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
Lesão extraaxial sólida de contorno arredondado e limites nítidos, com 5 cm. de diâmetro, implantada no plano esfenoidal à E. Cresce na base da fossa anterior E e chega à região subcalosa do hemisfério cerebral E.  O tumor apresenta isosinal em T1, hipersinal no TR longo e impregna-se forte e homogeneamente pelo gadolínio. Em seu interior há imagens puntiformes de ausência de sinal em T1 e T2, que podem corresponder a calcificações ou vasos com fluxo rápido (flow void).  Na substância branca próxima à lesão há extenso edema vasogênico, que aparece como hipersinal em T2 e FLAIR e envolve todo o lobo frontal E, ínsula, parte da região têmporo-parietal E e a porção anterior do corpo caloso. 
O tumor causa efeito de massa, comprime os foramens de Monro e o IIIº ventrículo, levando a hidrocefalia hipertensiva à D, com permeação liquórica transependimária. 
CORTES  AXIAIS, T2.  O tumor dá hipersinal em T2 por causa da alta hidratação do tecido neoplásico.
T2. O desvio da linha média obstrui a passagem de líquor pelos foramens de Monro e IIIº ventrículo. Isto leva a  hidrocefalia do ventrículo contralateral ao tumor, o que potencializa a hipertensão intracraniana devida à massa tumoral e edema. O líquor sob pressão atravessa o epêndima, dando edema intersticial da substância branca (transudação liquórica transependimária). 
T1 COM CONTRASTE
T1 SEM CONTRASTE
FLAIR
DP (densidade de prótons). 

Melhor seqüência para observação de vasos através do vazio de fluxo (flow void). Mostra desvio das artérias cerebrais anteriores para a D. 

..
CORTES  CORONAIS, T1 COM CONTRASTE
FLAIR. Mostra o intenso edema peritumoral na substância branca do hemisfério E e a transudação liquórica transependimária na substância branca periventricular D.  As ondulações devem-se a artefato de movimento (paciente moveu-se durante aquisição das imagens). 
..
CORTES  SAGITAIS
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE

 
ANGIORESSONÂNCIA
Angioressonância
arterial, 
plano axial. 

Há aumento na quantidade de pequenos vasos de fluxo rápido na base da fossa anterior E, onde se localiza o meningioma. 

Plano coronal
Plano sagital
Angioressonância
venosa, 
plano axial. 

Há aumento na quantidade de pequenos vasos de fluxo rápido na base da fossa anterior E, onde se localiza o meningioma, que correspondem à drenagem do tumor. 

Plano coronal
Plano sagital

 
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