Cerebelo normal  (em caso de doença de Lhermitte-Duclos). 
3.  IH para GFAP, S-100, CD34.
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Masc. 22 a.  Clique para :  RM.   Neuropatologia do cerebelo : área afetada : HE, LFB-Nissl
IH : MAP2, NeuN, SNF, NF, cromogranina, GFAP, CD34, Ki67
Área normal :  HE, LFB-Nissl. IH : MAP2, NeuN, NF, SNF, GFAP, S100, CD34
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Destaques  da  imunohistoquímica para glia e CD34. 
GFAP.  Aumento fraco, com camadas do córtex cerebelar e substância branca Camada molecular Células de Purkinje
Camada granulosa Substância branca Astrócitos da camada granulosa. Astrócitos de Bergmann
S-100.  Aspecto geral, destacando astrócitos de Bergmann Camada molecular Células de Purkinje e astrócitos de Bergmann
Camada granulosa, com positividade nuclear e citoplasmática em astrócitos Substância branca, com positividade em astrócitos CD34.  Positivo em capilares
Destaques  da  HE, LFB  e imunohistoquímica para neurônios
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GFAP. Córtex cerebelar normal.     Proteína glial ácida fibrilar, o filamento intermediário do citoplasma expresso por astrócitos (e também por células ependimárias; para breve texto sobre filamentos intermediários clique), é extensamente presente no córtex cerebelar, em diferentes padrões arquiteturais, nas camadas molecular, granulosa e na substância branca. Na camada molecular, a direção predominante dos finos prolongamentos astrocitários é perpendicular à superfície meníngea; a maioria dos prolongamentos seria originada nos astrócitos de Bergmann.  Na camada granulosa, os prolongamentos formam uma delicada trama entre as células granulares e os glomérulos cerebelares. Na substância branca, a densidade dos prolongamentos astrocitários é maior, acompanhando os axônios. 
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GFAP. Camada molecular.    Os delicados prolongamentos astrocitários da camada molecular contrastam com o neurópilo não marcado, constituído por dendritos das células de Purkinje e axônios das células granulares. A distribuição é mais ou menos ao acaso, com predomínio dos prolongamentos que se dirigem à superfície meníngea, oriundos dos astrócitos de Bergmann. Os neurônios da camada molecular são negativos, como esperado. 
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GFAP. Camada molecular. Vaso.

O contorno dos pequenos vasos que penetram da leptomeninge para a camada molecular é reforçado por finos prolongamentos astrocitários que neles terminam. A relação entre astrócitos e células endoteliais é a base anátomo-fisiológica da barreira hemoencefálica

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GFAP. Células de Purkinje e interface molecular/granulosa.   As células de Purkinje são, como esperado, negativas para GFAP, assim como os pequenos neurônios da camada granulosa. Os astrócitos são marcados no citoplasma, geralmente mostrando uma fina orla perinuclear positiva. Os situados na interface entre as camadas molecular e granulosa, onde estão as células de Purkinje, são astrócitos de Bergmann
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GFAP. Camada granulosa.   Os delicados prolongamentos astrocitários formam uma rede entre os pequenos grupos de neurônios granulosos, que se destacam negativamente, e reforçam a periferia dos capilares, facilitando sua visualização. 
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GFAP. Substância branca.  Na substância branca das folhas cerebelares observa-se maior concentração de prolongamentos astrocitários, aqui derivados de astrócitos fibrosos.   Os vasos destacam-se pela negatividade do sangue que os preenche. 
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GFAP. Astrócitos.    Os astrócitos são relativamente difíceis de documentar no córtex cerebelar normal devido ao pequeno tamanho do corpo celular e a finura dos prolongamentos, orientados em várias direções.  Aqui observamos alguns na camada granulosa. 
Astrócitos de Bergmann.    Os astrócitos de Bergmann têm seus corpos celulares na camada de células de Purkinje e dirigem seus finos prolongamentos paralelos na direção da leptomeninge da folha cerebelar. O citoplasma em volta do núcleo é finíssimo, realçando com GFAP como uma estreita orla de positividade, que contrata com o núcleo azul.  Para mais sobre astrócitos de Bergmann em um cerebelo de autópsia, clique
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S-100. Córtex cerebelar normal.   A proteína S-100 (para breve texto, clique) marca astrócitos no núcleo e citoplasma, destacando-os com nitidez de outros elementos e permitindo sua visualização já em pequeno aumento. Especialmente favorecidos são os astrócitos de Bergmann, que formam um cordão, como de contas de rosário, ao longo da camada de células de Purkinje, na interface entre as camadas molecular e granulosa. Para resultados semelhantes em material de autópsia, clique.
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S-100. Camada molecular.   Os poucos astrócitos são S-100 positivos, outras células, como neurônios negativos. A delicada trama positiva corresponde aos prolongamentos citoplasmáticos dos astrócitos de Bergmann (abaixo). 
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S-100. Células de Purkinje,  astrócitos  de  Bergmann.     Na interface entre as camadas molecular e granulosa observam-se os corpos celulares dos astrócitos de Bergmann, contrastando com as células de Purkinje negativas. Fica óbvio que os astrócitos são muito mais numerosos que as células de Purkinje, sendo S-100 mais eficiente para demonstrá-los que GFAP, devido à marcação nuclear e citoplasmática. 
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S-100. Camada granulosa.    S-100 salienta com nitidez os astrócitos em meio aos neurônios granulosos. Estes não são células de Bergmann, que se situam exclusivamente na camada de células de Purkinje. 
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S-100. Substância branca.    Astrócitos fibrosos da substância branca das folhas cerebelares chamam a atenção pela positividade nuclear e citoplasmática. Células não marcadas são provavelmente oligodendrócitos. 
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CD34.    CD34, um marcador da face luminal das células endoteliais, demonstra os capilares do córtex cerebelar.  Aqui não foram observadas células 'plumiformes' como visto no caso de doença de Lhermitte-Duclos demonstrado em outra página
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Agradecimentos. Caso do Hospital Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia.  Preparações imunohistoquímicas pelas técnicas Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza.  Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. 
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Para mais imagens deste caso e texto:
RM Área afetada,
HE LFB-Nissl 
IH para MAP2, NeuN, SNF IH para NF, cromogranina
IH para GFAP,  CD34,  Ki67 Área normal,
 HE, LFB-Nissl
IH para MAP2, NeuN, NF, SNF IH para GFAP, S100 CD34
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Mais sobre doença de Lhermitte-Duclos : 
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