|
|
|
Masc.
15 a. Epilepsia desde 6 anos de idade.
Aos 6 anos levou um susto – cobra na fazenda. 15 dias após começou com episódios de cerca de 10 min. de duração, em que acordava, subia na cama, deambulava pela casa, abria portas e voltava a dormir. Um episódio por noite. Movimentos oromastigatórios e de deglutição, segurava as pessoas, olhar fixo. Não foram notados automatismos manuais. Antes das crises – sensação de medo, ficava nervoso e agitado, mudança de comportamento. Após crises – confuso, dificuldade para falar. Freqüência das crises variava desde 7 por dia até intervalos de 15 dias sem crises. Aos 7 anos ficou 9 meses sem crises. A partir daí começou a apresentar crises de difícil controle, que começavam por ver as pessoas deformadas, seguindo-se automatismos complexos. Exame físico e neurológico normais. Sem antecedentes de parto ou da infância. Atualmente com 15 anos, na 6ª série. Aprendizado ruim, déficit de memória. Tem 4 irmãos normais. |
|
Pequena área com alteração de sinal (hiposinal em T1, hipersinal no TR longo [T2 e FLAIR]) situada na substância branca no polo temporal D, anterior ao núcleo amigdalóideo, com discreta expansão do giro mas sem efeito de massa. Há preservação do córtex que contorna a lesão, cujas características sugerem maior grau de hidratação em relação à substância branca normal. Não foram feitas seqüências com contraste. |
MELHORES CORTES, CORONAIS. Hiposinal em T1, mais nítido na seqüência IR (inversion recovery), que acentua diferenças de sinal entre substância branca e cinzenta. A lesão brilha em T2 e FLAIR, indicando maior grau de hidratação. | |||
T1 | T2 |
T1
IR |
FL |
AXIAIS. Lesão situa-se na extremidade anterior do polo temporal D. | |
T1 GRADIENTE | FLAIR |
SAGITAL, T1 SEM CONTRASTE |
Comparação
entre
o aspecto de dois dos fragmentos da peça cirúrgica e um corte
coronal em T2. Não há correspondência exata por diferenças
nos planos de corte, mas a área rarefeita e acinzentada na substância
branca no espécime apresenta equivalência com a área
hidratada (com hipersinal) na imagem em T2. Embaixo, área semelhante
em HE e GFAP.
Obs. O pequeno xantoastrocitoma encontrado no exame histológico da peça (ver outra página) não foi notado nos exames de imagem, em parte pela falta de seqüências contrastadas, pois os xantoastrocitomas captam contraste. |
|
Ablação cirúrgica das porções anterior e inferior do lobo temporal D, inclusive a formação hipocampal e núcleo amigdalóideo, levou a controle completo das crises. |
MELHORES CORTES, T1 COM CONTRASTE | ||
|
|
CORTES CORONAIS, T2 | ||
T1 SEM CONTRASTE | ||
CORTES CORONAIS, DETALHES, T1; T2 | |
T1 IR | FLAIR |
CORTES AXIAIS | ||
FL | ||
T1
GRE |
CORTE
SAGITAL, T1 SEM CONTRASTE |
..
|
CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
Para mais sobre este caso: Página de resumo | ||
Macro, HE | HE | GFAP |
VIM | S-100, CD34, NSE | Xantoastrocitoma, HE, IH |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Estudos de casos |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Estudos de Casos |
Roteiro
de aulas |
Textos
de apoio |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
Índice alfabético - Neuro | Adições recentes | Banco de imagens - Neuro | Textos ilustrados | Neuromuscular | Patologia - outros aparelhos | Pages in English |
|