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Fem. 58 a. Síndrome de hipertensão intracraniana. |
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 7/10/2004. Melhores cortes. Neste primeiro exame, chama a atenção, na fileira de cima, uma lesão redonda na região posterior do III ventrículo, espontaneamente hiperdensa e que não se altera após injeção de contraste. Na fileira de baixo há, além dela, uma imagem calcificada (a glândula pineal remanescente) e uma imagem hipodensa (em negro) que deve corresponder à parte posterior do cisto (interpretado em associação com a RM, abaixo). Os plexos coróides dos ventrículos laterais também aparecem calcificados. Nota-se intensa hidrocefalia dos ventrículos laterais e III ventrículo, sugerindo que a lesão deve obstruir o aqueduto cerebral. | |
Sem contraste | Com contraste |
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Mais imagens deste exame. |
RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA, 2 exames. Interpretação
das imagens.
Lesão centrada na topografia da glândula pineal, com três componentes nodulares ou císticos associados à maneira de folha de trevo: um anterior, um lateral direito e um posterior. A lesão não sofreu alteração perceptível em 5 meses (RMs em outubro de 2004 e março de 2005, esta última após derivação liquórica), indicando estabilidade. Os componentes apresentam texturas e intensidades de sinal variados nas seqüências, sugerindo diferentes tipos de conteúdo. Praticamente não mostram impregnação por contraste. A) O componente anterior, situado na luz do III ventrículo, é hiperintenso em T1 e tem ausência de sinal em T2, sugerindo textura densa, talvez rica em calcificações. Esta suposição é apoiada pela TC (acima), onde tal nódulo é espontaneamente hiperdenso. B) O componente lateral à direita, que se insinua na cisterna ambiens, dá hipersinal em T1 e T2, sugerindo conteúdo hidratado e rico em macromoleculas. Poderia representar metemoglobina extracelular após uma hemorragia, que dá hipersinal em T1 e T2. Contudo, a persistência destas características de sinal após 5 meses fala contra esta interpretação. C) O componente posterior, situado na cisterna superior ou da lâmina quadrigêmea, é heterogêneo, com iso- ou hipossinal em T1 e hipersinal em T2, sugerindo também conteúdo hidratado, mas menos proteico e com poucas calcificações. A biópsia apresentada na página de histologia e imunohistoquímica, com toda probabilidade, foi realizada no componente mais posterior (de mais fácil abordagem), e tem as feições de glândula pineal normal. Portanto, consideramos mais razoável interpretar a lesão em seu conjunto como um cisto multiloculado da pineal, cujos componentes contêm material de naturezas diferentes. |
COMPARAÇÃO DE DUAS DATAS. Houve regressão da hidrocefalia através da derivação ventricular. A lesão da pineal não sofreu alterações significativas. | ||
10/2004 | 3/2005 | |
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T2 |
T1 C |
FL |
T1 C |
T2 |
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MELHORES CORTES - AXIAIS. Nesta primeira RM antes da derivação, os ventrículos laterais e III ventrículo estão fortemente dilatados (hidrocefalia), devido à obstrução do aqueduto pelo componente mais anterior do cisto, que tem leve hipersinal em T1, forte hipossinal em T2 (praticamente ausência de sinal) e não se impregna. Os outros componentes estão visíveis também no corte da 1a. fileira e nos cortes coronais e sagitais abaixo. Para esquemas explicativos, clique. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | |
SAGITAL T2 | |
Mais imagens deste exame. |
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MELHORES CORTES - AXIAIS. Houve regressão da hidrocefalia pela derivação, mas o cisto de pineal não se alterou. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
T2 |
CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | |
T1 COM CONTRASTE | T2 |
Mais imagens deste exame. |
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Sem contraste | ||
Com contraste | ||
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | |||
T1 COM CONTRASTE | |||
T2 | |||
DENSIDADE DE PRÓTONS (DP) | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
SAGITAL T2 |
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | |||
T1 COM CONTRASTE | |||
T2 | |||
Detalhes | ||
T1 | ||
C |
T2 |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | |
T1 COM CONTRASTE | T2 |
Caso gentilmente contribuído pelo Dr. José Ribeiro de Menezes Netto, Laboratório Menezes, Campinas, SP |
Para HE, IH desta paciente, clique » |
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