Fem. 14 a. Clique para TC, RM originais (meduloblastoma vermiano), RM com recidiva após 9 anos, HE, IH do meduloblastoma no vermis; HE, IH da metástase frontal. |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Caráter primitivo, células indiferenciadas, manguitos perivasculares colageneizados | Manguitos perivasculares colageneizados proeminentes | Mitoses |
Apoptose. | Masson. Manguitos perivasculares: centro colageneizado, na periferia citoplasma das células neoplásicas | Reticulina. Somente em vasos, ausente no tumor. |
GFAP. Positivo em células neoplásicas com diferenciação astrocitária | VIM. Células neoplásicas com diferenciação astrocitária incipiente | VIM. Células neoplásicas com diferenciação astrocitária mais avançada, prolongamentos a vasos |
VIM. Positividade em células endoteliais | SNF. Positividade citoplasmática em células neoplásicas, indica diferenciação neuronal | Ki-67. Positividade em cerca de 30% dos núcleos das células neoplásicas das regiões perivasculares |
Aspecto geral do tumor. A amostra obtida do lobo frontal (ver RM) guarda forte semelhança com o tumor primário cerebelar de 9 anos antes. A principal diferença são manguitos perivasculares de tecido róseo que imitam, em aumento fraco, as pseudorrosetas perivasculares de um ependimoma. Aumento maior e a coloração pelo tricrômico de Masson demonstram que os manguitos são compostos em grande parte por fibras colágenas. Esta não é uma feição comum em meduloblastomas. |
Manguitos colageneizados perivasculares. Diferem das pseudorrosetas perivasculares dos ependimomas, que são constituídas por prolongamentos das células neoplásicas radialmente dirigidos à parede do vaso. A quantidade de colágeno é melhor avaliada no tricrômico de Masson. | |
Mitoses. Todas mitoses encontradas eram típicas, geralmente como placas metafásicas. Ver no tumor original. | |
Apoptose. Como no tumor original, havia grande riqueza de células apoptóticas, que se destacam pelo núcleo hipercromático com cromatina fragmentada (lembra um neutrófilo) em citoplasma róseo. Para mais sobre apoptose, clique. | |
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Tricrômico de Masson. Como destaca as fibras colágenas em azul, esta antiga coloração para tecido conjuntivo é útil para estudar a composição dos manguitos perivasculares que são proeminentes neste meduloblastoma, recidivado no lobo frontal após 9 anos. Em muitos vasos, a região central do manguito é rica em colágeno, mas a periferia não as apresenta. O material róseo periférico deve ser atribuído a citoplasma das células neoplásicas, e é positivo para sinaptofisina, mas não são prolongamentos radiais, como nos ependimomas. |
Reticulina. A impregnação argêntica para fibras reticulínicas (método de Gomori, para procedimento, clique) marca fibras reticulínicas perivasculares e, provavelmente, também fibras colágenas finas. Reproduz, assim, o padrão observado com a HE e o tricrômico de Masson. É importante que não há fibras reticulínicas entre as células neoplásicas, e não se observa o padrão nodular característico do meduloblastoma desmoplásico. Este, portanto, corresponde a um meduloblastoma clássico. |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos membros do Laboratório de Patologia - Aparecido Paulo de Moraes, Irineu Mantovanelli Neto e Adriana Worschech. |
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