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Masc. 17 a. Tumor de região pineal com infiltração do esplênio do corpo caloso. |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Células germinativas neoplásicas: grandes núcleos redondos, nucléolos proeminentes, citoplasma claro, mitoses | Infiltrado inflamatório linfocitário | Granulomas de células epitelióides |
Astrócitos gemistocíticos no tecido nervoso infiltrado pelo tumor. | PLAP. Positivo em membranas e citoplasma das células neoplásicas. Texto | c-kit. Resultado semelhante. Texto |
CD3. Positivo em linfócitos T do infiltrado | CD20. Positivo em linfócitos B | CD68. Positivo em macrófagos, destaca os granulomas de células epitelióides |
VIM. Positivo em células conjuntivas e hematológicas, negativo nas germinativas (com poucas exceções) | AE1AE3. Marca astrócitos reacionais da periferia da lesão. Escassa positividade focal nas células neoplásicas | GFAP. Positivo em astrócitos reacionais da periferia da lesão, negativo no tumor |
NF. Axônios em meio às células neoplásicas demonstram caráter infiltrativo do tumor | Ki-67. Positividade em cerca de 60% dos núcleos das células neoplásicas | p53. Negativo em toda a amostra |
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Aspecto
geral.
O tumor apresentava as feições clássicas de um germinoma, caracterizado por população predominante de células germinativas grandes, de aspecto regular, e focos de infiltrado inflamatório linfocitário. Além disso, chamavam a atenção granulomas de células epitelióides com citoplasma róseo abundante e núcleos alongados, de cromatina frouxa, lembrando núcleos de fibroblastos. |
Células germinativas. As células germinativas são o elemento propriamente neoplásico. Classicamente, apresentam núcleo volumoso, redondo, cromatina fina e bem distribuída, com grande nucléolo eosinófilo. O citoplasma é claro devido ao acúmulo de glicogênio e os limites celulares são freqüentemente reconhecíveis. Há numerosas mitoses. | |
Mitoses. Abundantes, na maioria típicas. Abaixo, uma rara mitose tripolar 'em estrela da Mercedes'. | |
Apoptose. Notada em células isoladas, com núcleo de aspecto 'amassado', cromatina condensada na periferia ou formando grumos grosseiros. Áreas extensas de necrose não foram observadas. | |
Infiltrado
linfocitário
São característicos dos germinomas os focos de infiltrado linfocitário esparsos pelo tumor. Em imunohistoquímica, apresentam-se constituídos por células B e T em números equilibrados. O diâmetro do núcleo de uma célula neoplásica é cerca de 3 a 4 vezes o de um linfócito. |
Granulomas
de células epitelióides.
Os granulomas chamam a atenção pelo aspecto róseo forte do citoplasma e contorno nítido. No caso, são constituídos praticamente só por células epitelióides. Como outros macrófagos, células epitelióides são positivas para CD68. Células gigantes eram raras. Reação granulomatosa intersticial pode chegar a sugerir tuberculose ou sarcoidose, mormente em espécimes pequenos e comprimidos. |
Células epitelióides. São macrófagos modificados, habitualmente observados em infecções crônicas como a tuberculose, esquistossomose, algumas micoses profundas e sarcoidose (esta, de causa desconhecida). Caracterizam-se por núcleo alongado ou ovalado de cromatina frouxa, lembrando o de fibroblastos. Porém, ao contrário dos fibroblastos, têm citoplasma róseo abundante, de limites imprecisos (não é possível distinguir uma célula das vizinhas). Os macrófagos normais têm núcleo menor e redondo. Para exemplos na parte de Patologia Geral do site, clique nos links. Os motivos dos granulomas e do infiltrado linfocitário neste tumor não ficam claros. | |
Infiltração
do tecido nervoso, gliose.
Em certa área, nota-se tecido nervoso gliótico, rico em astrócitos gemistocíticos, e com infiltrado linfocitário nas proximidades. Há ocasionais núcleos de células germinativas, indicando que se trata da periferia infiltrativa do tumor. |
Para mais imagens deste caso: | IH para PLAP, c-kit, CD3, CD20, CD68 | IH para VIM, AE1AE3, GFAP, NF, Ki-67, p53 |
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