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3. IH para células inflamatórias |
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Fem. 1 a. 8 m. Clique para TC, RM, HE, LFB-Nissl, imunohistoquímica para antígenos neurais, de células inflamatórias. |
CD68. Este marcador de macrófagos reconhece proteínas dos lisossomos (para breve texto, clique). Aqui, mostra a preponderância dos macrófagos no infiltrado, derivados em parte do sangue e em parte da micróglia pré-existente (para imagens desta, clique). Outros tipos de células que são positivos para CD68 são monócitos, precursores de granulócitos e mastócitos. Os macrófagos respondem à extensa necrose de neurônios, axônios e células da glia. Nem todas as células inflamatórias neste material, contudo, reagem com CD68. Assim, podem pertencer a outras linhagens. |
CD68. Macrófagos, pequeno aumento. | |
CD68. Macrófagos, grande aumento. O diagnóstico de macrófago nestas células marcadas baseia-se na morfologia do núcleo. São mononucleadas, cujo núcleo pode ser redondo ou recurvado, mas não polilobado como o dos neutrófilos. O citoplasma é abundante, bem delimitado, e contém material fagocitado, o que lhe dá aspecto vacuolado em parte das células. Contudo, CD68 também é positivo em precursores de granulócitos e mastócitos. | |
CD68. Células não marcadas. Em algumas áreas, ou em torno de alguns vasos, havia escassa marcação para CD68. Contudo outros marcadores não mostraram abundância de células de outras linhagens, como linfócitos ou plasmócitos. Fica a hipótese de que poderia tratar-se de células imaturas, ainda sem imunofenótipo definido. | |
CD68. Macrófagos e neurônios necróticos do córtex cerebral. Áreas do córtex cerebral onde foram encontrados neurônios necróticos eram povoadas por macrófagos. É de se supor que em breve estes procederiam à fagocitose dos restos neuronais degenerados. | |
MPX. Mieloperoxidase é o principal componente dos grânulos primários das células mielóides e serve como marcador confiável das mesmas, inclusive formas imaturas. O anticorpo não reage com células de linhagem linfóide ou epiteliais. Lisozima, outro marcador de células mielóides (abaixo), é sensível, mas menos específico, porque também marca histiócitos e outros tipos celulares, inclusive células epiteliais. Aqui, as células com morfologia compatível com macrófagos, como já discutido acima para CD68, são praticamente todas positivas para MPX. | |
Lisozima. Valem as considerações feitas acima para MPX, ou seja, as células com morfologia 'macrofágica' marcam-se quase universalmente para lisozima. | |
CD3. Só raros linfócitos T isolados apareceram marcados e, portanto, não parecem participar do processo neuroclástico. Extensas áreas do infiltrado eram totalmente carentes de linfócitos T. | |
CD20. O número de linfócitos B marcados por CD20 era maior que os dos linfócitos T acima, mesmo assim, relativamente bem poucos foram encontrados. Assim, a reação inflamatória nesta fase aguda da encefalite herpética parece ser puramente exsudativa, à custa de macrófagos, e a participação do sistema imune (linfócitos) é mínima. | |
CD138. Este marcador de plasmócitos confirma a raridade destas células, já antecipada pelos aspectos em HE. Muito poucos plasmócitos participam do infiltrado e estão totalmente ausentes em muitas áreas. | |
Agradecimento.
Preparações imunohistoquímicas pelos técnicos
Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis.
Depto de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP. |
Para mais imagens deste caso: | TC, RM | HE, colorações especiais | IH para antígenos neurais | IH para células inflamatórias |
Para mais sobre encefalite herpética: | Banco de imagens | Neuroimagem graduação | Neuroimagem
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