Condroma de base  de  crânio. HE, imunohistoquímica
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Fem. 31 anos.  Para ressonância magnética, clique. 
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Destaques  da  microscopia. 
HE.  Células de morfologia variável dispersas em matriz frouxa e homogênea.  Áreas com células fusiformes ou estreladas.  Áreas do tumor mostravam continuidade com trabéculas ósseas
VIM.  Positividade citoplasmática universal, contrastando com matriz negativa S-100.  Positividade citoplasmática, às vezes também nuclear Ki-67. Positividade em menos de 1% dos núcleos das células neoplásicas.
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Condroma.    Material obtido por excisão cirúrgica e curetagem da lesão paraselar esquerda demonstrada na ressonância magnética.  Observa-se tecido de padrão cartilaginoso, com células arredondadas, poligonais ou estreladas, distribuídas irregularmente em matriz basófila homogênea. O aspecto e a densidade celular variam área a área, mas o tecido é pouco vascularizado em todas regiões. Não se observam atipias nucleares significativas, mitoses ou áreas de necrose. 
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Áreas com predomínio de células estreladas. 
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Associação com tecido ósseo. 

Em alguns fragmentos, o tecido cartilaginoso estava contíguo a trabéculas ósseas, presumivelmente provenientes dos ossos da base do crânio próximos à implantação tumoral, como o basoesfenóide.  O material não foi descalcificado para inclusão em parafina. 

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IMUNOHISTOQUÍMICA
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VIM.

Vimentina, um filamento intermediário ubiquitário, presente em células de várias linhagens (para breves textos, clique (1)(2), é positivo de forma difusa e intensa no citoplasma neste condroma (resultado esperado). 

Sua principal contribuição é que delineia fielmente os contornos das células, destacando-as contra a matriz intersticial, que não se marca. Assim, demonstra a grande variação das formas e da densidade de distribuição das células em diferentes áreas do tumor. 
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S-100.

Proteína S-100 é expressada em células originadas na crista neural, como células de Schwann e melanócitos, mas também em outros outros tipos de células como adipócitos e condrócitos (para breve texto, clique). 

Neste condroma teve resultado semelhante ao com vimentina, acima. Contudo, com vimentina os núcleos são sempre negativos, e com proteína S-100 há ocasional positividade também nuclear. 
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Ki-67.    Só raros núcleos (<1%) foram marcados por Ki-67, indicando a natureza indolente do tumor (crescimento muito lento). Diversas áreas eram totalmente negativas. 
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Anticorpos negativos -  AE1AE3, EMA, fracamente positivo para  NSE.
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Agradecimentos. Caso do Hospital Santa Casa de Limeira, gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima e Paulo Roland Kaleff.   Imagens da ressonância por especial obséquio dos residentes Drs. Leonardo Rocha-Carneiro García-Zapata e Leandro Moreira.  Histologia HE - técnicos do laboratório de rotina - Viviane Ubiali, Mariagina de Jesus Gonçalves e Maria José Tibúrcio. Preparações imunohistoquímicas pelos técnicos Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis.  Depto de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP.
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Para  RM deste caso, clique  »
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Outros tumores ósseos
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Este assunto na graduação :
Peças,   Lâminas.
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Sobre  condromas do  crânio
Condromas da foice e convexidade cerebral
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