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evoluindo com necrose apoplética. HE, IH para GFAP, SNF, NF, CD68, CD34, Ki67. |
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Fem. 12 a 4 m Clique para exames de imagem. |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Astrócitos neoplásicos com aberrações e atipias nucleares | Proliferação endotelial em pequenos vasos | 1a. biópsia. Necrose coagulativa. Cristais de hematoidina |
GFAP. Positividade citoplasmática universal nas células neoplásicas. Vasos destacam-se em negativo | SNF. Positividade em neurônios englobados pelo tumor | NF. Positividade em neurônios e axônios divulsionados pelo tumor |
CD68. Abundantes macrófagos xantomatosos (decorrentes de necrose tumoral ou da cirurgia anterior) | CD34. Abundância de pequenos vasos e proliferação endotelial | Ki-67. Positividade em cerca de 3 a 5% dos núcleos das células neoplásicas. |
Aspecto geral. HE. Após uma biópsia inicial na região lombar baixa revelar apenas necrose coagulativa, uma nova amostra mais acima, acompanhada por cortes de congelação, trouxe o tecido documentado a seguir. Este é composto por neoplasia glial moderadamente celular, constituída por astrócitos atípicos, densamente fibrilares, com prolongamentos citoplasmáticos estrelados mesclando-se em trama compacta. |
Atipias. Algumas células apresentavam núcleos hipercromáticos, pleomórficos, citoplasma róseo abundante com prolongamentos multidirecionados. Não foram, contudo, observadas mitoses ou necrose nesta amostra. | |
Vasos. Alguns vasos eram circundados por infiltrado inflamatório linfocitário. Outros mostravam espessamento e proliferação das células endoteliais, com irregularidades da luz até quase total oclusão. O aspecto é semelhante ao encontrado nos astrocitomas difusos malignos dos hemisférios cerebrais, e justificou a classificação este tumor como grau III segundo os critérios da OMS. | |
Primeira biópsia - necrose coagulativa. A amostra colhida na região lombar baixa, que aparecia na RM com hipossinal em T1 e impregnação periférica, mostrou apenas tecido necrótico. Presumimos que a necrose coagulativa foi natureza isquêmica (apoplexia do tecido tumoral), devida a expansão do tumor dentro do canal vertebral, com compressão dos próprios vasos. Como este material não permitiu diagnóstico, foi realizada outra biópsia controlada por cortes de congelação em área mais acima, a qual documentou o astrocitoma anaplásico. No material necrótico eram comuns cristais de hematoidina, resultantes da degradação da hemoglobina com liberação dos anéis pirrólicos após saída do ferro. Têm a mesma composição do pigmento biliar e são freqüentes em tecido necrótico. Para exemplos, clique. | |
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GFAP. Células neoplásicas são difusa e fortemente reativas para GFAP, comprovando sua natureza astrocitária. |
Vasos.
Vasos proliferados sobressaem em negativo contra as células neoplásicas GFAP positivas. |
Sinaptofisina. Esta proteína associada a vesículas sinápticas destacou alguns neurônios dispersos no tumor, demonstrando a natureza infiltrativa do mesmo sobre o tecido nervoso. Os neurônios mostram feições patológicas, como a excentricidade do núcleo. Há vasos proliferados. |
Neurofilamento. Este filamento intermediário do citoplasma também demonstra neurônios e axônios em meio ao tecido neoplásico, enfatizando o caráter infiltrativo próprio dos gliomas. |
CD68. CD68, um marcador de macrófagos, foi positivo em abundantes células xantomatosas, que podem ser reacionais à necrose sofrida pelo tumor em outros níveis ou ao procedimento cirúrgico prévio. |
CD34. Este marcador de células endoteliais documenta a alta vascularização do tumor e vários pequenos vasos com luzes irregulares ou múltiplas. |
Ki67. Ki67 marca cerca de 3 a 5% dos núcleos nas áreas neoplásicas, sem evidenciar mitoses. | |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
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