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Fem. 53 a. Em consulta oftalmológica em 9/6/97 – notou aumento de volume do OE há 2 meses, com diminuição da acuidade visual. Nega dor. Exame – exoftalmo não pulsátil OE. Acuidade visual OD 0,9; OE 0,3. Edema de papila OE, normal OD. Ecografia – massa retroorbitária. RM 10/12/98 - meningioma de baínha do nervo óptico. Operada 15/4/99. Craniotomia fronto-orbitária E, + osteotomia do teto da órbita E. Debulking da lesão. Restou manguito de tumor na bainha do N. óptico. Tumor confirmado histologicamente como meningioma. RM de controle em 2002 - recidiva da lesão com volume e feições semelhantes aos originais. |
Obs. Caso aqui empregado para ilustrar, com os exames de imagem, um outro caso de meningioma de baínha do nervo óptico de que temos a peça, HE, colorações especiais e imunohistoquímica. |
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Proptose
E. Na órbita E, intraconal, retrobulbar, envolvendo o N. óptico,
lesão sólida, homogênea, bem delimitada, isointensa
em T1 e T2, fortemente impregnante de contraste, medindo 2,2 x 2
x 2,5 cm. Há plano de clivagem com o globo ocular e a musculatura
extrínseca orbitária. A lesão envolve a porção
média do nervo óptico, preservando o espaço subaracnóideo
perióptico e não envolve a porção distal ou
intracanalicular do nervo. Canais ópticos e quiasma sem anormalidades.
Imagens pré e póscirúrgicas feitas com 3 anos e meio de diferença não mostram alteração significativa. Obs. Imagens demonstradas abaixo foram pesadas em T1 com supressão de gordura. |
CORTES AXIAIS. Os cortes axiais abaixo foram feitos com supressão de gordura, um artifício da RM que permite eliminar o sinal do tecido adiposo que preenche os espaços dentro da órbita, brilhante em T1 e T2. Sem isso, a visualização das estruturas orbitárias ficaria dificultada. Nota-se na órbita E a massa irregular do meningioma que empurra o globo ocular para frente. Com contraste, há forte impregnação do tumor e da musculatura extrínseca do olho, que é o único tipo de músculo que normalmente se impregna. Musculatura esquelética de outros locais não se impregna por contraste. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Com contraste, é possível ver a imagem do nervo óptico E transitando no interior do tumor, pois o nervo não se impregna e aparece com discreto hiposinal em relação ao meningioma. |
CORTES CORONAIS. Os achados recapitulam os dos cortes axiais. Em mais de três anos o tumor quase não sofreu alteração. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | |
1998 |
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2002 |
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE, sem supressão de gordura. Aspecto semelhante nos dois exames. | |
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Para imagens de um caso semelhante: | ||
Macro, HE | Colorações especiais | IH |
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