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3. IH para S-100, NF, cromogranina, 1A4 |
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Masc. 11 a. Clique para RM, HE, destaques da imunohistoquímica, GFAP, vimentina, S-100, NF, cromogranina, 1A4, CD34, CD99, Ki67, p53. |
S-100.
Tecido nervoso limítrofe.
Como já discutido para GFAP e VIM, o tumor terminava mais ou menos abruptamente junto ao córtex cerebral, observando-se entre ambos uma faixa de infiltrado linfocitário. |
S-100. Tecido nervoso limítrofe. No córtex limítrofe observam-se astrócitos reacionais não neoplásicos, com citoplasma abundante, numerosos prolongamentos e núcleo excêntrico, conhecidos como astrócitos gemistocíticos. Estas células são fortemente positivas para proteína S-100 tanto no núcleo como no citoplasma. | |
S-100. Células grandes atípicas. Na maioria, estas eram positivas para S-100 tanto no núcleo como no citoplasma, com variações na intensidade. Proteína S-100 é uma molécula de função incerta, possivelmente ligada ao metabolismo intracelular do cálcio, e encontrada (entre outras) em células derivadas da crista neural. Para breve texto, clique. | |
S-100. Células grandes atípicas S-100 negativas. A negatividade nestas células, como já comentado para GFAP e VIM, salienta como células do mesmo tumor podem expressar ou não certas proteínas, indicando consideravel heterogeneidade genética entre elas. | |
S-100.
Mitoses.
Como já documentado em HE e em várias reações imunohistoquímicas, mitoses as mais aberrantes eram comuns. |
Neurofilamento
(NF).
Anticorpo contra proteína de neurofilamento (um filamento intermediário do citoesqueleto expressado em neurônios) é um meio popular para demonstração de axônios em cortes de parafina. Aqui estudamos a delimitação entre o tumor e o tecido nervoso, mostrando o caráter abrupto da transição entre ambos. No tumor há ausência total de axônios, denotando o caráter pouco infiltrativo do xantoastrocitoma, diferentemente dos astrocitomas difusos. |
Cromogranina. Tumor. Ausência total de reatividade para este marcador de neurônios nas células tumorais. Resultado semelhante foi obtido com sinaptofisina (não demonstrado aqui). Ver controle interno positivo no córtex cerebral, abaixo. | |
Cromogranina. Tecido nervoso limítrofe. O córtex cerebral vizinho ao tumor contém vários neurônios piramidais positivos no citoplasma para cromogranina. Alguns mostram também nucléolo. Não há infiltração por células neoplásicas. | |
1A4.
Este anticorpo contra actina de músculo liso (para breve texto clique) foi pesquisado porque parte do tumor tinha aspecto sarcomatoso, devido às células fusiformes. O resultado surpreendeu pela positividade, observada também em muitas células redondas aberrantes. |
1A4. Limite do tumor. Confirma aspectos já comentados com GFAP, VIM, S-100 e NF, de transição abrupta entre o tumor e o tecido nervoso, sem infiltração. |
1A4. Tecido nervoso limítrofe - vasos. Pequenos vasos do córtex cerebral próximo ao tumor mostravam marcação de suas células musculares lisas ou pericitos, que serviam de controle interno positivo para a reação. | |
1A4.
Células tumorais positivas.
Marcação de células tumorais gliais (GFAP positivas) para uma actina muscular é notável por mostrar que células deste xantoastrocitoma podem expressar proteínas de linhagens diferentes. A positividade foi notada tanto em células fusiformes como nas globosas, com variações significativas entre células vizinhas. |
1A4. Células tumorais negativas. Variabilidade semelhante na expressão de uma proteína já fora notada neste tumor com GFAP, VIM e S-100. Ver outro caso de xantoastrocitoma em que 1A4 foi universalmente negativo nas células tumorais, com controle interno positivo nos vasos. | |
1A4. Mitoses. Mitoses atípicas foram encontradas tanto em células 1A4 positivas quanto negativas. | |
1A4. Vasos do tumor. Mostravam a esperada positividade para actina de músculo liso, servindo de controle interno positivo. | |
Agradecimentos. Caso do Laboratório CEDAP de Bragança Paulista, SP, enviado em consulta e gentilmente contribuído pela Dra. Helenice Piovesan. Preparações histológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos Viviane Ubiali, Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis, Arethusa de Souza, Luis Felipe Billis e Thainá Milena Stela de Oliveira. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | ||||
RM | HE | IH - GFAP, VIM | IH - S100, NF, cromogranina, 1A4 | IH - CD34, CD99, Ki67, p53 |
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