Tumor neuroectodérmico  embrionário com  rosetas  multicamadas, 
morfologia de  meduloepitelioma e ependimoblastoma. 
3. Filamentos intermediários :  vimentina, nestina,  queratinas; actina (1A4).
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Fem. 2 a 10 m.   Clique para TC, RM, HE, Masson, IH - GFAP, SNF, MAP2, vimentina, nestina (texto), AE1AE3, 1A4, CD56, CD99, S100, HMB45, INI1, CD34, Ki67, p53. Texto 
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Vimentina.    Além de GFAP, foram estudados outros filamentos intermediários,  demonstrando a diversidade de expressão e, portanto, diferenciação divergente polifenotípica, inclusive para epitélios (AE1AE3) e actina de músculo liso (1A4), neste tumor embrionário do SNC.  Com vimentina, houve positividade citoplasmática forte e difusa em virtualmente todas células do espécime, incluindo mesênquima embrionário, neuroepitélio e cartilagem. 
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Vimentina.  Neuroepitélio primitivo.    Positiva no citoplasma de todas as células, demonstra como estas se justapõem em íntimo contato, como em um epitélio, lembrando um mosaico. 
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Vimentina.  Mesênquima.   Vimentina destaca o contorno alongado ou poligonal das células, contrastando-as com o material intersticial amorfo, que fica negativo. Células endoteliais de capilares também marcam. 
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Vimentina.  Cartilagem.   Positiva apenas no citoplasma dos condrócitos e células vasculares. Material intersticial negativo. 
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Nestina.   Nestina pertence à classe 6 dos filamentos intermediários, sendo própria de células imaturas ou em rápida proliferação. É descrita em vários tumores neurais, especialmente os gliomas de alto grau e os tumores primitivos ou pouco diferenciados, como tumores neuroectodérmicos embrionários. Para breves textos sobre nestina (1)(2), e filamentos intermediários em geral, clique.  Aqui a observamos no citoplasma das células deste tumor embrionário com rosetas multicamadas, predominando nas ilhotas de neuroepitélio.  Já fora positiva em outros PNETs (1)(2) postados neste site.  As células do mesênquima primitivo são marcadas fracamente ou negativas. 
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Nestina. 

Nestina é um filamento intermediário tipo VI (1618 aminoácidos, PM 240 kD), codificado por um gene no cromossomo 1 (banda 1q23.1).  O nome é um acrônimo para neuroectodermal stem cell marker.  É expressado principalmente em neurônios imaturos, onde está implicado no crescimento radial do axônio. 

Nestina é encontrada em muitos tipos celulares durante o desenvolvimento, mas de forma transitória, sem persistir até a idade adulta.  Uma exceção são os precursores neuronais da zona subgranulosa do hipocampo (uma fina camada de células situada entre a camada granulosa e o hilo do giro denteado). 

Nestina é expressada em células em divisão nos estágios iniciais do desenvolvimento do sistema nervoso central, periférico e em células miogênicas. Após a diferenciação, a expressão de nestina é diminuída e substituída pelos filamentos intermediários característicos do tecido, como GFAP em células  gliais e neurofilamento em axônios. 

A proteína pode reaparecer no adulto em situações patológicas, como durante a formação de cicatriz glial e em células musculares em regeneração. 

A expressão de nestina em células mitoticamente ativas sugere que tenha papel na organização e dispersão de filamentos intermediários.  Nestina tem sido usada como marcador de células progenitoras do sistema nervoso central. É também um marcador de células endoteliais neoformadas. 

Fonte. Wikipedia.https://en.wikipedia.org/wiki/Nestin_(protein)
 

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AE1AE3.     AE1AE3 é um coquetel de anticorpos contra citoqueratinas de alto e baixo peso molecular, assim demonstra a maioria delas.  As citoqueratinas são filamentos intermediários do citoesqueleto presentes na grande maioria das células epiteliais.  Aqui, AE1AE3 marca pequena proporção de células individuais ou pequenos grupos, indicando diferenciação epitelial, ou seja, mais uma linhagem celular nas células tumorais. Os vários tipos de anticorpos positivos documentam a natureza primitiva, polifenotípica da neoplasia. 
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1A4.    1A4 é um anticorpo monoclonal que reconhece actina alfa de músculo liso. Portanto marca vasos do tumor, mas também células neoplásicas isoladas ou em pequenos grupos.  Com isso, demonstra também diferenciação conjuntiva das mesmas. 
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1A4.  Marcação de vasos.     Em áreas onde as células neoplásicas são negativas, apenas os vasos marcam, inclusive capilares.  Fornecem assim um útil controle interno positivo. 
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Agradecimentos.    Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP.   Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia do Centro Boldrini - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. 
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Para mais imagens deste caso e texto:
RM HE  Masson IH - GFAP
IH - sinaptofisina, MAP2 IH -  vimentina, nestina, AE1AE3, 1A4 IH -  CD56, CD99, S100, HMB45, INI1 IH -  CD34,  Ki67, p53
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Textos sobre PNETs supratentoriais (1) (2) Tumor embrionário com rosetas em multicamadas (1) (2) Ependimoblastomas Pineoblastomas (1) (2) Características de imagem dos PNETs
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