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(em um caso de tumor maligno de baínhas de nervos periféricos (MPNST) em raiz L4). 1. HE, Masson, reticulina. |
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Masc. 16
a 2 m. Clique para RM,
HE,
Masson,
reticulina,
IH - NF, S-100,
vimentina,
CD56,
CD57,
CD34,
Ki67.
Texto
- MPNST
Gânglio de raiz posterior (normal). HE, Masson, reticulina. IH - NF, S-100, vimentina, CD56, CD57, CD34. |
Este fragmento do gânglio sensitivo da raiz L4 foi retirado não intencionalmente com uma amostra de tumor maligno de baínha de nervo periférico (MPNST) afetando a raiz. Para histologia deste, clique. Comparar com gânglios simpáticos normais (1)(2). |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Gânglio sensitivo (de raiz posterior). Neurônios unipolares globosos, em meio a axônios e tecido conjuntivo | Neurônio sensitivo. Núcleo central com nucléolo, citoplasma abundante sem dendritos, circundado por células satélites | Axônios mielínicos em 'espinha de peixe' |
Masson. Neurônio | Axônios mielínicos em 'espinha de peixe' | Reticulina. Fibras reticulínicas envolvem neurônios e axônios |
NF. Positivo nos neurônios e axônios | S-100. Positividade nuclear e citoplasmática nas células satélites e de Schwann. Fracamente positivo nos neurônios | Vimentina. Positividade citoplasmática nas células satélites, células de Schwann e células conjuntivas. Negativo nos neurônios. |
CD56. Positividade citoplasmática nas células satélites e de Schwann, negativo nos neurônios e nas baínhas de mielina. | CD57. Positivo nas baínhas de mielina, negativo nos neurônios e células satélites | CD34. Positivo só em vasos, negativo nos elementos neurais. |
Gânglio de raíz posterior - neurônios sensitivos. HE. Para topografia da lesão, ver RM. Este gânglio apresentava-se virtualmente não afetado, assim, o utilizamos como exemplo de normal. Observam-se os neurônios sensitivos unipolares, com seu volumoso pericário globoso, núcleo geralmente central e nucléolo evidente. O citoplasma é rico em pequenos corpúsculos de Nissl basófilos (roxos), abundantes devido à ativa síntese proteica. Estes neurônios unipolares, em forma de moringa, são desprovidos de dendritos e dotados de apenas um axônio, que se bifurca a curta distância do corpo celular. O ramo periférico dirige-se aos receptores sensitivos e o central penetra nos funículos posteriores da medula espinal. Os neurônios são circundados por uma coroa de células satélites análogas às células de Schwann, inclusive no comportamento de algumas reações imunohistoquímicas. Comparar com neurônios autonômicos multipolares de gânglios simpáticos (1)(2). |
Neurônios. A observação do axônio único é difícil, pois depende do plano de corte passar exatamente pela sua emergência. Contudo, o demonstramos com neurofilamento no gânglio e em neurônios infiltrados pelo tumor. O aspecto do núcleo com cromatina frouxa e nucléolo evidente pode ser afetado pela manipulação a fresco. O halo claro delimitando alguns neurônios é um artefato de destacamento. | |
Axônios. Axônios da raiz sensitiva abrangem ampla gama de diâmetros, desde finos, que conduzem dor e temperatura, até calibrosos, associados a estímulos proprioceptivos originados nos órgãos tendíneos de Golgi e nos terminais primários dos fusos neuromusculares. As baínhas de mielina que revestem estes axônios têm espessura proporcional ao diâmetro destes. Quanto mais espessas, mais evidentes as incisuras de Schmidt-Lantermann, que se dispõem obliquamente ao axônio, tomando no conjunto o clássico aspecto em espinha de peixe (abaixo). Para mais sobre estas em microscopia eletrônica, clique. |
Aspecto em espinha de peixe. O aspecto característico 'em espinha de peixe' é criado por esgarçamento das incisuras de Schmidt-Lantermann durante o processamento para inclusão em parafina, que envolve solventes e temperaturas altas. Como as incisuras são oblíquas, mas paralelas, formam fendas que lembram vértebras de peixe vistas de lado. Ver também em gânglio simpático normal e em outros casos e situações (1)(2)(3)(4)(5)(6). | |
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Tricrômico de Masson. Esta técnica tradicional para tecido conjuntivo (para procedimento, clique), criada pelo médico francês Claude L. Pierre Masson (1880-1959), cora colágeno em azul, destacando o tecido conjuntivo em relação aos elementos celulares, no caso, neurônios e axônios. Estes coram-se predominantemente em vermelho (alguns em tons azulados), com os núcleos em roxo. Nota-se a abundância de fibras colágenas que dão suporte estrutural aos elementos neurais. |
Masson - Neurônios. Neurônios globosos, unipolares (sem dendritos), com um único axônio, este dificilmente observado devido ao volume do corpo celular, que torna a improvável sua inclusão no plano de corte. Ver, porém, com neurofilamento (no gânglio e no tumor). Notar a variação tintorial dos neurônios no Masson. Alguns são nitidamente basófilos, com nucléolos acidófilos. A razão nos escapa. | |
Masson - Axônios. Os maiores destacam-se pelo aspecto em espinha de peixe (ver comentário em HE). No Masson, as baínhas de mielina coram-se em vermelho cereja, e as incisuras de Schmidt-Lantermann esgarçadas aparecem como fendas claras. | |
Reticulina. As fibras reticulínicas são uma variedade de colágeno fibrilar, demonstráveis pela impregnação argêntica de Gomori (para procedimento, clique). Aqui, mostram a densa rede de fibrilas conjuntivas que dão suporte ao gânglio sensitivo. Os neurônios ficam totalmente negativos, aparecendo como espaços claros. As fibras reticulínicas circundam os neurônios individualmente, bem como os axônios mielínicos. |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
Para mais imagens deste caso e texto - MPNST | ||||
RM | Tumor de raíz L4. | Gânglio de raiz posterior normal (mesmo caso) | ||
HE, Masson, reticulina | NF, S-100, Vimentina, CD56, CD57, CD34, Ki67 | HE, Masson, reticulina | NF, S-100, Vimentina, CD56, CD57, CD34 | |
Schwannomas na graduação: neuroimagem, neuropatologia. Mais casos : Neuroimagem, neuropatologia. Neurofibromatose, casos de neuroimagem : NF1, NF2. Neurofibromas - neuropatologia. |
Características de imagem dos schwannomas | Textos ilustrados sobre schwannomas, neurofibromas, neurofibromatose do tipo 1 e do tipo 2 |
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