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Recidiva após 9 anos com disseminação ao III ventrículo, ventrículos laterais e lobo frontal direito. 2b. Tumor recidivado. IH |
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Fem. 14 a. Clique para TC, RM originais (meduloblastoma vermiano), RM com recidiva após 9 anos, HE, IH do meduloblastoma no vermis; HE, IH da metástase frontal. |
GFAP. GFAP é um filamento intermediário expresso em astrócitos e células ependimárias. No caso, como em outros exemplos de meduloblastoma, documenta a diferenciação astrocitária em células neoplásicas isoladas, como já fora o caso no tumor original de 9 anos antes. Os astrócitos são ainda primitivos, com poucos prolongamentos escassamente ramificados. Os núcleos são de aspecto e dimensões semelhantes aos das demais células tumorais. Em algumas células, a positividade limita-se a um fino halo perinuclear. | |
VIM. Vimentina é outro filamento intermediário expresso em várias linhagens celulares, inclusive conjuntivas. Aqui vemos marcação das células endoteliais dos capilares, dos espaços perivasculares, e de várias células tumorais, interpretadas como diferenciação astrocitária. Algumas destas assemelham-se aos astrócitos melhor diferenciados vistos com GFAP, mas o número de células marcados é bem maior, inclusive muitas com aspecto primitivo (citoplasma muito escasso). A natureza astrocitária fica clara porque algumas destas células emitem prolongamentos a vasos. |
SNF. Esta proteína participante de vesículas sinápticas foi difusamente positiva na recidiva supratentorial deste meduloblastoma 9 anos após o tumor original. A marcação citoplasmática confirma a do tumor original e de vários outros meduloblastomas já postados neste site. Os manguitos perivasculares colageneizados destacam-se em negativo. Pequenos núcleos hipercromáticos polvilhados pelo tumor pertencem a células apoptóticas. A porção periférica dos espaços perivasculares marca-se por SNF, indicando que corresponde a citoplasma de células viáveis. O centro, que é negativo para SNF, corresponde ao vaso e bainha de fibras colágenas, que se coram em azul no tricrômico de Masson. |
Ki67. A marcação pelo indicador de proliferação celular atinge a mais de 30% dos núcleos nas regiões do tumor próximas aos vasos (onde a nutrição celular é melhor). Áreas mais distantes dos vasos, ricas em núcleos apoptóticos, mostram pouca ou nenhuma marcação, sugerindo que a divisão celular é mais abundante em áreas melhor irrigadas. |
Anticorpos negativos. NF, cromogranina, EMA, p53. |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos membros do Laboratório de Patologia - Aparecido Paulo de Moraes, Irineu Mantovanelli Neto e Adriana Worschech. |
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