|
|
|
Masc., 34 a. Clique para história clínica, TC, RM, espécime macro, histologia de parafina : lâminas escaneadas, HE, PAS, Grocott, mucicarmim; esfregaço do fixador com fungos em suspensão : HE, PAS, Grocott, Giemsa, Papanicolaou, tinta nanquim; microscopia eletrônica. Textos : parede celular e cápsula mucopolissacarídica. |
Espécime.
Massa oblonga de tecido esbranquiçado, superfície externa levemente lobulada, consistência firme, com cerca de 5,5 cm no maior diâmetro. |
Ao
corte,
o aspecto variava de homogêneo e esbranquiçado a microcístico e pardacento. A principal hipótese levantada nesta fase foi a de uma metástase, possivelmente de carcinoma da tiróide (em vista da semelhança do material nos microcistos com colóide). A sensação de viscosidade no manuseio dos cortes reforçava esta impressão. |
Destaques da microscopia. Cortes, HE | ||
HE. Lâminas escaneadas. Cápsula do criptococoma. | Células inflamatórias na periferia da lesão | Áreas profundas ricas em fungos |
Fungos em reprodução. | Macrófagos com fungos fagocitados. | Lesões vasculares. |
Cortes, colorações especiais. | ||
PAS. Fungos em brotamento. Limites entre fungos vizinhos | Grocott.
Fungos
em brotamento.
Fungos
fagocitados por macrófagos.
Grocott suave. |
Mucicarmim. Caráter radiado da cápsula. Fungos em brotamento. Fungos e macrófagos. |
Esfregaços, colorações especiais. | ||
HE. | PAS. | Grocott. |
Giemsa. | Papanicolaou. | Nanquim. Penetração de nanquim na cápsula. Detalhes em aumento forte. Fungos em brotamento. |
Destaques da microscopia eletrônica. | ||
|
Lâminas
escaneadas.
Mostram cápsula externa de tecido mais denso, espessura irregular, basófila em virtude da grande riqueza em células inflamatórias. O centro é frouxo, rico em microcistos que abrigam incontáveis fungos com o padrão morfológico de Cryptococcus neoformans. |
|
Áreas
superficiais próximas à cápsula.
A cápsula do criptococoma é composta por tecido de granulação rico em células inflamatórias, vasos neoformados e tecido fibroso jovem com fibras colágenas delicadas. Vasos maiores mostram infiltrado inflamatório crônico na parede. |
Células
inflamatórias.
Observavam-se linfócitos, plasmócitos e macrófagos, além de células gigantes do tipo Langhans esparsas (com núcleos na periferia do citoplasma). Outras tinham núcleos dispersos pelo citoplasma (padrão de células gigantes de corpo estranho). As células gigantes, porém, não continham fungos, que foram observados em macrófagos vacuolados na parte mais interna da lesão. |
Áreas
profundas ricas em fungos.
No interior da lesão, os parasitas se dispunham em aglomerados, separados por material fibrilar interpretado como fibrina. A população de células inflamatórias era mínima, restrita a macrófagos xantomatosos. Havia proeminentes alterações vasculares, com as feições de necrose fibrinóide. |
Fungos. Os corpos celulares dos fungos apareciam como corpúsculos arredondados ou ovalados, corados em róseo ou lilás pálido. Eram circundados pela grossa cápsula mucopolissacarídica, cuja espessura igualava ou superava o diâmetro do corpo celular. A cápsula era incolor ou se corava em tons mais suaves que o corpo celular, separando os fungos entre si. | |
Fungos em reprodução. A reprodução dos fungos era quase sempre por brotamento simples, podendo observar-se várias fases, desde a emergência de um pequeno broto até a separação das células filhas. Ocasionalmente, encontravam-se fungos com brotamento 'seqüencial', em que uma nova divisão já estava ocorrendo antes da separação das células da primeira divisão. Há outros exemplos nas colorações especiais : PAS, Grocott. | |
Macrófagos com fungos fagocitados. A pobreza em células inflamatórias entre os fungos era notável, sendo que macrófagos xantomatosos eram o único tipo de célula mais proeminente. Chamavam atenção pelo citoplasma amplo, claro e finamente vacuolado, e núcleo relativamente pequeno, de cromatina densa. Células fúngicas eram vistas no citoplasma. Como observado em microscopia eletrônica, várias destas estavam provavelmente mortas, mas não foi possível fazer esta constatação em HE. | |
Alterações
vasculares.
Vasos na profundidade do criptococoma apresentavam graves alterações da parede e trombose. As camadas não eram reconhecíveis, substituídas por material eosinófilo, filamentoso ou grumoso, interpretado como fibrina. O aspecto corresponde à necrose fibrinóide dos vasos, provavelmente secundária à ação nociva dos parasitas em torno. |
Agradecimentos. Caso gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes Marco Aurélio Moscatelli Alvarenga, Cícero Ronaldo Ferreira da Silva, Sinval Malheiros Pinto Neto, e José Alberto Pereira Pires, Hospital Santa Casa de Limeira, Limeira, SP. Preparações histológicas pelos técnicos Aparecido Paulo de Moraes e Viviane Ubiali. Departamento de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP. |
Para mais imagens deste caso: | ||||
TC, RM | Macro, HE | Colorações especiais - parafina | Colorações especiais - esfregaço | Microscopia eletrônica |
|
Mais sobre criptococose : | Peças: SN-45, SN-41, SN-42 | Lâmina A. 279B | Imagem | Texto de apoio | Banco de imagens | Criptococose pulmonar | Outras neuromicoses Imagem, Patologia |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Estudos de casos |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Estudos de Casos |
Roteiro
de aulas |
Textos
de apoio |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
Índice alfabético - Neuro | Adições recentes | Banco de imagens - Neuro | Textos ilustrados | Neuromuscular | Patologia - outros aparelhos | Pages in English |
|
|
|