Astrocitoma subependimário de células gigantes. 
1. HE, colorações especiais
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Masc. 4 a. 4 m.  Clique para RM, HE, tricrômico de Masson, reticulina, destaques da imunohistoquímica, GFAP, vimentina, S-100, HAM 56, CD68, NF, cromogranina, MAP2, CD56, EMA, CD34, Ki67
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Destaques  da  microscopia. 
HE.  Caráter regular dos astrócitos neoplásicos, ausência de necrose Astrócitos com aspecto predominantemente gemistocítico Algumas áreas com astrócitos fibrilares
Atipias nucleares eram escassas Mitoses esparsas, sempre típicas Vasos delgados, bem distribuídos, sem proliferação endotelial
Masson.  Poucas fibras colágenas, restritas aos vasos Reticulina. Fibras reticulínicas só nos vasos, estes delicados e regularmente espaçados  Algumas mitoses se destacam pela impregnação argêntica
Destaques  da  imunohistoquímica
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HE.  Aspecto geral.   Neoplasia astrocitária constituída em sua maior parte por células globosas, de citoplasma abundante, lembrando astrócitos gemistocíticos. Há notável regularidade celular, mas algumas atipias nucleares e mitoses típicas são observadas. Não há necrose. Os vasos são de paredes finas, sem proliferação endotelial. 
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Astrócitos de padrão gemistocítico.    Células volumosas com citoplasma homogêneo em vidro fosco e núcleo excêntrico, freqüentemente com nucléolo. Prolongamentos citoplasmáticos são finos e pouco evidentes em HE.  Contornos celulares são melhor definidos com GFAP
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Astrócitos de padrão fibrilar.  Em algumas áreas, o tecido neoplásico assume padrão fibrilar, com astrócitos de morfologia estrelada e prolongamentos citoplasmáticos mais longos, formando uma rede. 
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Atipias nucleares.  Não eram proeminentes, mas observavam-se algumas células bi ou trinucleadas, núcleos de tamanho diferente na mesma célula, hipercromatismo e  tamanho do núcleo desproporcional ao do citoplasma.  Tais achados não indicam agressividade do tumor, que é classificado como grau I pela OMS. 
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Mitoses.    Foram observadas várias, todas típicas, em diferentes fases. Também documentadas com reticulina, GFAP, NF, Ki67
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Vasos.    De modo geral delicados, sem proliferação das células endoteliais (ao contrário do observado nos astrocitomas difusos de alto grau histológico). 
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COLORAÇÕES  ESPECIAIS
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Tricrômico de Masson.   Como cora fibras colágenas em azul (para procedimento técnico, clique), esta conhecida coloração para tecido conjuntivo é útil para avaliar a participação de tecido fibroso no tumor.  Aqui, as poucas fibras colágenas encontram-se na adventícia dos vasos, ausentes entre as células neoplásicas (não há caráter desmoplásico). 
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Reticulina.   Os resultados para fibras reticulínicas, avaliadas na impregnação pela prata segundo Gomori, acompanham os achados no tricrômico de Masson para colágeno.  As fibras reticulínicas são finas, delicadas e restritas aos vasos, e ausentes entre as células tumorais. 
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Reticulina. Capilares. 
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Reticulina. Mitoses.    Um subproduto inesperado da reação para reticulina foi a demonstração de mitoses. Os resultados de impregnação argêntica são notoriamente variáveis e de difícil controle, havendo influências como temperatura ambiente e o próprio tecido.  Aqui, por sorte, a impregnação salientou os núcleos e o citoplasma, realçando com elegância os cromossomos em mitose. 
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Agradecimentos. Caso do Hospital  Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia.  Processamento histológico e lâminas HE pelo pessoal do Laboratório de Rotina: Mariagina de Jesus Gonçalves, Maria José Tibúrcio, Guaracy da Silva Ribeiro, Fernando Wagner dos Santos Cardoso, Viviane Ubiali, Fernanda das Chagas Riul e Vanessa Natielle Pereira de Oliveira.   Colorações especiais pela técnica Tayna Takahashi Santos.    Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. 
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Para mais imagens deste caso: RM HE, Masson, reticulina
GFAP, VIM  S-100, HAM 56, CD68 NF, cromogranina, MAP2, CD56 EMA, CD34, Ki67
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