Astrocitoma subependimário de células gigantes. 
3. IH para  S-100, HAM 56, CD68
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Masc. 4 a. 4 m.  Clique para RM, HE, tricrômico de Masson, reticulina, destaques da imunohistoquímica, GFAP, vimentina, S-100, HAM 56, CD68, NF, cromogranina, MAP2, CD56, EMA, CD34, Ki67
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S-100.  Astrócitos neoplásicos.     A reatividade para proteína S-100 (para breve texto, clique) foi notada em dois tipos de células no tumor. Nos astrócitos neoplásicos, de padrão gemistocítico, a positividade foi focal, com células fortemente positivas ao lado de negativas. Geralmente as positivas eram encontradas em grupos, e a marcação ocorria no núcleo e no citoplasma.  Além destas, marcaram-se células pequenas, de morfologia microglial, detalhadas no quadro seguinte
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S-100.  Micróglia.     Em todas áreas do tumor foram observadas estas pequenas células fortemente S-100 positivas no núcleo e citoplasma. O núcleo era alongado, em forma de vírgula. O citoplasma formava prolongamentos curtos e pouco ramificados, freqüentemente saindo dos polos do núcleo.  A forma era fortemente sugestiva de células microgliais, o que foi confirmado nas reações para macrófagos: HAM-56 e CD68, nos quadros seguintes.  Não havíamos observado este fenômeno antes, e a 'razão' de células microgliais no tumor nos escapa. 
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HAM 56.   HAM 56 (human alveolar macrophage-56),  um anticorpo monoclonal contra macrófagos alveolares humanos (para breve texto, clique)  marcou elegantemente células microgliais neste astrocitoma subependimário de células gigantes.  O anticorpo foi pesquisado diante da suspeita de que células fortemente positivas para S-100, mas de morfologia diferente das células neoplásicas astrocitárias, pudessem corresponder a micróglia, o que foi confirmado por HAM 56 e por CD68 (quadros abaixo). Na foto a seguir, observa-se pequena área de necrose (rara neste tumor), circundada por micróglia em arranjo radial.  Em outras áreas , há considerável população microglial. 
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HAM 56.  Células microgliais dispersas no tumor.   Em outras áreas, a micróglia é vista uniformemente distribuída entre as células neoplásicas.  Em um estudo de hipocampo humano normal de autópsiaHAM 56 demonstrou células microgliais no plexo coróide e em uma pequena área de infarto cortical, mas não no tecido normal.  Já CD68 mostrou células do mesmo tipo também no tecido nervoso hígido. 
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CD68.   Este outro marcador de macrófagos (para breve texto, clique)  demonstrou células microgliais com morfologia habitual, semelhantes às vistas acima com HAM 56, com finos prolongamentos curtos saindo dos polos do núcleo. Para micróglia normal com as técnicas argênticas tradicionais de Del Rio Hortega, clique.  Na pequena área de necrose, observaram-se células globóides, com aspecto de macrófagos, com citoplasma fortemente marcado e, por vezes, pequenos vacúolos.  A reação, portanto, confirma o encontro de micróglia neste astrocitoma subependimário de células gigantes. 
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CD68. Macrófagos.    Estas células fagocitárias de citoplasma arredondado e bem delimitado ao que tudo indica originaram-se da ativação das células microgliais quiescentes. Foram encontradas no centro da área de necrose e em dois pequenos aglomerados nas proximidades. É digno de nota que, com HAM 56, células macrofágicas não foram  visualizadas no centro da necrose. Isto pode dever-se a que os anticorpos reconhecem antígenos diferentes (ver textos CD68, HAM 56).
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Agradecimentos. Caso do Hospital  Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia.  Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal dos Laboratórios de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza; e de Rotina - Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis.    Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. 
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Para mais imagens deste caso: RM HE, Masson, reticulina
GFAP, VIM  S-100, HAM 56, CD68 NF, cromogranina, MAP2, CD56 EMA, CD34, Ki67
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