Neupatimagem-UNICAMP

Astrocitoma subependimário de células gigantes.
2. IH para GFAP, VIM

Masc. 4 a. 4 m. Clique para RM, HE, tricrômico de Masson, reticulina, destaques da imunohistoquímica, GFAP, vimentina, S-100, HAM 56, CD68, NF, cromogranina, MAP2, CD56, EMA, CD34, Ki67.

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Destaques da imunohistoquímica.

GFAP. Positivo variável nas células neoplásicas.	Astrócitos com aspecto predominantemente gemistocítico	Variabilidade na expressão de GFAP, com células positivas e negativas lado a lado


Uma mitose em célula GFAP negativa	VIM. Positividade citoplasmática difusa nos astrócitos neoplásicos	S-100. Positividade nuclear e citoplasmática em parte dos astrócitos neoplásicos


S-100. Numerosas células de aspecto microglial dispersas pelo tumor	HAM 56. Confirma a natureza microglial de células no tumor, originalmente detectadas com S-100.	CD68. Idem.


NF. Positivo em pequena proporção das células neoplásicas, sugere diferenciação neuronal	Positivo em várias células em mitose	Positivo em células próximas, sugestivas de origem em uma única mitose


Cromogranina. Positiva em pequena proporção das células neoplásicas, sugere diferenciação neuronal	MAP2. Positivo em pequena proporção das células neoplásicas, sugere diferenciação neuronal	CD56. Positividade em padrão membrana nas células neoplásicas


*EMA. Positividade em padrão membrana, no citoplasma e em padrão dot* nas células neoplásicas, lembra diferenciação ependimária**	CD34. Positivo em vasos, delicados, espaçados, sem proliferação endotelial	CD34. Positivo focalmente em membranas das células neoplásicas


Ki67. Positivo em 3 a 5% dos núcleos	Demonstra várias mitoses típicas	Núcleos positivos próximos ou vizinhos, sugerem origem em uma mesma célula mãe


Destaques da HE e colorações especiais

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GFAP. Aspecto geral. Cortes em aumento fraco e médio mostram positividade irregular para esta proteína citoplasmática própria de astrócitos. GFAP é um filamento intermediário do citoesqueleto, expresso em astrócitos e células ependimárias. Aqui chama a atenção que células reagem para o antígeno em diferentes graus, de fortemente positivas a totalmente negativas, freqüentemente lado a lado, demonstrando com eloqüência a variabilidade de expressão de um determinado gene (no caso, GFAP) em células supostamente de mesma base genética. Vasos sempre negativos.

GFAP. Astrócitos neoplásicos. Na grande maioria, os astrócitos mostravam padrão morfológico gemistocítico, com citoplasma amplo e homogêneo, núcleo excêntrico e contorno globoso com prolongamentos curtos.

GFAP. Variabilidade da expressão. Exemplos em aumento forte de células GFAP positivas e negativas lado a lado.

GFAP. Mitose. Esta mitose no preparado para GFAP, já na fase de telófase, ocorreu em uma célula totalmente negativa para GFAP.

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Vimentina. Vimentina é outro filamento intermediário, mas inespecífico, expresso em vários tipos de células. Aqui, repete aproximadamente os resultados com GFAP, mas o número de células reativas é maior, não se notando a alta variabilidade de expressão notada com GFAP.

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Agradecimentos. Caso do Hospital Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia. Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal dos Laboratórios de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza; e de Rotina - Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP.

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Para mais imagens deste caso:	RM		HE, Masson, reticulina
Para mais imagens deste caso:
GFAP, VIM	S-100, HAM 56, CD68	NF, cromogranina, MAP2, CD56	EMA, CD34, Ki67