Encontrada
em pequenas artérias (maiores que as arteríolas afetadas
pela hialinose).
Fibrinóide
= semelhante a fibrina (material proteico, róseo, homogêneo,
grumoso ou filamentoso).
Ocorre em
duas situações básicas:
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A) Em
reações de hipersensibilidade por deposição
de imunocomplexos, p.ex., lupus eritematoso e poliarterite nodosa
(doenças autoimunes).
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B) Na
hipertensão
arterial maligna. Detalhes sobre esta em Uronefropatologia.
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No 1o caso:
a deposição de imunocomplexos no tecido, por ex. em
uma artéria, leva a fixação do complemento,
com liberação de fatores quimiotáticos para neutrófilos,
aumento da permeabilidade vascular com extravasamento de fibrina
e plasma para o interstício. Os neutrófilos liberam enzimas
lisossômicas e radicais livres causando necrose das células
do tecido onde está ocorrendo a reação.
Neste caso,
a substância fibrinóide consiste de: fibrina extravasada
+ restos celulares + imunocomplexos.
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No 2o caso:
hipertensão muito elevada pode causar necrose do endotélio
e da média de pequenas artérias. Fibrinóide
consiste de células necróticas + fibrina, mas não
contém imunocomplexos.
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