A HIALINOSE ARTERIOLAR
(também conhecida por arteriolosclerose hialina) é
a deposição de material proteico de aspecto hialino em posição
subendotelial em arteríolas, isto é, entre o endotélio
e a camada média.
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Hialino
quer dizer semelhante a vidro (em grego, hyalos = vidro). Em Anatomia Patológica
o termo é usado para substâncias cujo aspecto microscópico
é homogêneo e eosinófilo (que se cora pela eosina,
portanto em róseo).
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Eosinófilo
é o mesmo que acidófilo, por ser a eosina um corante
ácido.
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Já o
termo basófilo é usado para substâncias que
na HE se coram em roxo pela hematoxilina, um corante básico. De
modo geral, os núcleos são basófilos e o citoplasma
é eosinófilo.
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Arteríolas
são as últimas ramificações da árvore
arterial antes dos capilares. Têm uma ou duas camadas de células
musculares lisas apenas e não têm membrana elástica
interna.
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A hialinose arteriolar ocorre por filtração de proteínas
do plasma através do endotélio. Não é patognomônica
(exclusiva) de nenhuma doença, sendo observada em arteríolas
de indivíduos normais com o avançar da idade, especialmente
nas arteríolas do baço. Contudo, ocorre de forma mais
precoce e intensa na hipertensão arterial e no diabetes
mellitus. No rim, afeta especialmente as arteríolas
aferentes glomerulares. Admite-se que a pressão arterial
elevada (mínima > 90 mmHg) gradualmente lesa as células endoteliais,
alterando sua permeabilidade.
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