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com intensa hiperostose, acompanhado por 17 anos |
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Masc.
Meningioma em placa clássico da grande asa do esfenóide,
com crescimento extremamente lento e grande esclerose óssea, seguido
de 1986 a 2003 (dos 61 aos 77 anos).
Queixa inicial: alterações visuais no OE e aumento do volume orbitário. Operado pela 1ª vez em novembro de 1989. Realizada exploração periorbitária E, com diagnóstico anátomo-patológico de meningioma meningotelial com infiltração óssea e hiperostose. TC de 15/10/90 - mostrando grande esclerose óssea e aumento de volume da grande asa do esfenóide E, com mínima impregnação. O tumor preenchia parcialmente a órbita. Lacuna cirúrgica do teto da órbita E. Recidiva em 1992, reoperado. TC de 20/10/94 – mesmo aspecto, persistindo esclerose óssea. Crescimento muito lento do tumor, enchendo a fossa média. Janela óssea mostra infiltração com hiperostose. TC de 9/4/97, aspecto inalterado. EF – proptose do olho E, ptose palpebral E, acuidade visual no OE 50%. RM de 3/2/1999, recidiva, antes de outra cirurgia. Placa tumoral no polo temporal E, muito impregnada, e osso esclerótico, menos impregnado. RMs de 13/12/2001 e 23/10/2003 (não demonstradas). Não parece haver tumor residual, indicando bom resultado cirúrgico. |
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Axial, com contraste, partes moles. O tumor infiltra a grande asa E do esfenóide, causando grande espessamento ósseo (hiperostose) da mesma e de porções dos ossos adjacentes (osso zigomático e porção escamosa do temporal). Em conseqüência, há abaulamento da parede lateral da órbita para dentro e redução da cavidade orbitária E, com estiramento do músculo reto lateral e deslocamento para fora do globo ocular (proptose). A fossa craniana média E encontra-se também diminuída. | ||
Sem contraste | Com contraste |
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Com contraste | |
Partes moles | Janela óssea |
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Coronal, com contraste, partes moles. A lesão nos cortes coronais aparece invertida em relação aos cortes axiais, ou seja, o tumor é do lado esquerdo do paciente e é visto à esquerda do observador. Parte do teto da órbita E fora removido na cirurgia de 1989. A grande hiperostose devida ao meningioma deforma e reduz a cavidade orbitária E. | |||
Janela óssea | |||
Comparação | |
Partes moles | Janela óssea |
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Axial, com contraste, janela óssea. Praticamente sem alterações em relação ao exame anterior. | ||
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Axial, com contraste, janela óssea. Na janela óssea mantém-se o aspecto dos exames anteriores. No exame para partes moles, houve alteração (abaixo). | ||
COMPARAÇÃO
DE DUAS DATAS
Axial, com contraste, janela óssea. Praticamente não se nota alteração, testemunhando o crescimento extremamente lento do tumor. |
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1990 | 1997 |
Axial, com contraste, partes moles. Na janela para partes moles, nota-se nódulo impregnado por contraste, implantado na face posterior da grande asa do esfenóide, projetando-se para a fossa média E, e que pode corresponder a novo crescimento tumoral. | |
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Repete o já observado nas tomografias. O osso espessado e infiltrado pelo tumor tem hiposinal em T1 e T2, devido à pequena quantidade de água e grande densidade do tecido rico em calcio. Contudo, com contraste, o osso infiltrado impregna-se, demonstrando a presença do tumor, onde os capilares deixam passar o contraste paramagnético para o interstício. |
CORTES AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
DETALHES,
T1 SEM CONTRASTE, comparar as faces laterais das órbitas direita e esquerda. |
COMPARAÇÃO de imagens axiais em T1 sem e com contraste. No sem contraste, o tumor aparece com forte hiposinal devido à intensa esclerose óssea induzida pela infiltração neoplásica. Com contraste, porém, há nítida impregnação. Notar a deformidade da órbita E, já demonstrada nas TCs, e a redução da fossa média com compressão do lobo temporal E. Notar também impregnação da dura-máter da fossa média adjacente ao tumor. | |
T1 | T1 C |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES SAGITAIS | |||
Lado D (normal), T1 | . | Lado E (tumor), T1 | Lado E (tumor), T1 C |
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Lado D (normal), T1 | Lado E (tumor), T1 |
Relações entre a cavidade orbitária e a fossa média contendo o lobo temporal no lado D normal e no lado E contendo o grande nódulo tumoral hiperostótico. Há rechaçamento do polo temporal para trás e sinuosidade do vale silviano. |
Lado E (tumor), T1 | Idem, T1 COM CONTRASTE |
Impregnação pelo contraste paramagnético destaca o osso infiltrado e grandemente espessado pelo meningioma e um nódulo menor que faz saliência na fossa média. Há impregnação da dura-máter adjacente ao tumor, constituindo a chamada 'cauda dural', uma feição típica, mas não patognomônica dos meningiomas. |
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