Neupatimagem-UNICAMP

Meningioma de grande asa E do esfenóide com hiperostose, crescendo na órbita e fossa média

Fem. 61 a. História de 2 meses de proptose E, diminuição da acuidade visual E e lacrimejamento.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Massa extraaxial sólida, bem delimitada, com isosinal ao córtex em todas as seqüências, intensamente captante de contraste, infiltrando e espessando a grande asa E do esfenóide, ocupando a porção lateral da cavidade orbitária E e estendendo-se à fossa média E. Mede 2 x 3 x 1 cm. A grande asa E do esfenóide apresenta aumento de volume, hipersinal em todas as seqüências e impregnação por contraste. Na órbita, o tumor causa desvio medial do músculo reto lateral, cuja porção lateral é indistinguível da massa, e do nervo óptico, que está afilado em relação ao contralateral. Há dilatação do espaço liquórico cincundando o N. óptico E, por efeito de válvula devido a aumento de pressão no canal óptico, que se encontra estreitado. Nota-se ainda proptose do olho E. Na cavidade craniana, o tumor acomete a dura-máter temporal, que chega a atingir espessura de 0,8 cm, e penetra no seio cavernoso E, onde causa redução no calibre da A. carótida interna intracavernosa.