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Masc.
55 a. Primeiro atendimento em 10/6/1996 com história de cefaléia
em pontada frontal D há duas semanas, sem fator de melhora, piorando
com luminosidade. Teve episódio de perda da consciência há
1 mês, sem movimentos tônico-clônicos e sem liberação
esfincteriana. Há 2 dias, desvio da rima labial, náuseas
e vômitos. Força muscular - discreta paresia de hemiface
E e MSE. ROT + simétricos. Babinski E, sensibilidade preservada.
TC crânio (abaixo) – imagem tumoral fronto-temporal D, com invasão
óssea, sugestiva de meningioma. Operado 20/6/96 - exérese
de meningioma + cranioplastia.
Laudo anátomo-patológico – Fragmento de calota craniana pesando 102 g e medindo 9 x 5 x 5 cm, apresenta nodulação de 4,3 x 4,3 x 4 cm, sem cápsula, brancacenta. Aos cortes, a nodulação estende-se à medula do osso, com limites imprecisos. Microscopia – meningioma transicional com intensa infiltração da calota craniana, mitoses e áreas focais de necrose. Ausência de infiltração cerebral. Posteriormente, foi diagnosticada doença de Chagas – extrasístoles atriais, dolicomegacólon. Alta do ambulatório de Neurocirurgia. Retornou em 26/12/2005 com história de 15 dias de tonturas e cefaléia frontal retroorbitária em aperto, diária, que cede com analgésico. Fala arrastada há alguns meses. Nauseas, sem vômitos. EN. Desvio da rima bucal para a E. Restante normal. TC – lesão captante de contraste frontal D, contornos nítidos, edema da substância branca perilesional, desvio da linha média. Paciente foi reoperado com sucesso e teve alta para seguimento ambulatorial. |
PRÉ-OPERATÓRIA, 17/6/1996 |
Sem contraste. Lesão ovalada hiperdensa, limites nítidos, textura heterogênea, baseada na dura-máter da convexidade frontal D. Nos cortes mais superiores, a lesão causa abaulamento do crânio formando uma bossa. Internamente, provoca desvio das estruturas da linha média e hipodensidade da substância branca do lobo frontal D, atribuída a edema. Há discreta dilatação do ventrículo lateral E. O aspecto hiperdenso e heterogêneo da lesão deve-se a calcificações. | ||
Com contraste. Há impregnação da lesão. | ||
Janela óssea. A lesão penetra na tábua óssea interna e díploe do osso frontal à D, destruindo-as, e abaulando a tábua externa. No último corte, o tumor penetra entre as tábuas externa e interna, afastando-as. Calcificações grosseiras na massa tumoral. | ||
Quadro comparativo. A visualização da impregnação por contraste fica um pouco prejudicada pelas calcificações. A janela óssea é essencial para avaliar a relação entre o tumor e o osso. | ||
Sem contraste | Com contraste | Janela óssea |
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Com contraste. Craniotomia, cranioplastia e lacuna cirúrgica no cérebro, sem sinais de recidiva tumoral. | ||
26/12/2005 |
Sem contraste. (Nove anos e meio após a cirurgia). O tumor recidivou no mesmo local. Ao contrário da lesão inicial, a recidiva tem aspecto homogêneo e levemente hiperdenso em relação ao tecido nervoso, sem calcificações. | ||
Com contraste, há impregnação difusa e um pouco heterogênea. | ||
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