|
|
|
Masc. 2 a 1 m. Clique para TC, RM. HE, tricrômicos de Masson e Goldner, vimentina, 1A4, CD68, Ki67, anticorpos negativos. |
Destaques da microscopia. | ||
HE - congelação. Células atípicas dispersas em matriz intersticial amorfa | Atipias nucleares, citoplasma de limites imprecisos | Fibras colágenas reconhecíveis no interstício |
HE - parafina. Células fusiformes mescladas a colágeno. | Atipias nucleares | Masson. Células atípicas dispersas em matriz intersticial rica em colágeno (azul) |
Tricrômico de Goldner. Células com citoplasma alaranjado, núcleos roxos, interstício em verde pálido | Células irregulares, algumas com citoplasma abundante | Células fusiformes |
VIM. Positiva no citoplasma, negativo no interstício. 1A4, CD68 | Ki-67. Positividade em cerca de 40% dos núcleos das células neoplásicas, | colabora na classificação do tumor como um raro sarcoma de base de crânio. Anticorpos negativos. |
Cortes de congelação. Este caso opôs considerável dificuldade diagnóstica, parte pela topografia na base do crânio, que só permitiu obtenção de minúsculos fragmentos de biópsia por via transnasal sob visão direta, mas também pelo caráter pouco diferenciado da neoplasia. Abaixo, o fragmento da biópsia de congelação, que assegurou tratar-se de tecido neoplásico. Observam-se, já em aumento fraco, células com núcleos hipercromáticos em material de cor rósea, posteriormente caracterizado como fibras colágenas nas colorações pelos tricrômicos de Masson e Goldner. |
Atipias nucleares. | |
Fibras colágenas. | |
Cortes de parafina. Uma vez definido que o material continha neoplasia, todos os demais fragmentos foram fixados em formol e incluídos em 2 blocos de parafina. Abaixo, imagens escaneadas de ambos. Apenas poucos foram representativos. Outros consistiam de cartilagem, sangue ou exsudato. | |
Parafina, HE. Células neoplásicas irregulares, alongadas, fusiformes ou globosas, com núcleos hipercromáticos e moderadamente pleomórficos. Em algumas, o núcleo é claro e vacuolado com nucléolos evidentes. O citoplasma é róseo e escasso, mas destaca-se nas colorações especiais de um interstício rico em fibras colágenas e material amorfo que separa as células individualmente. Tal distinção em HE é difícil. O tecido tem aspecto sarcomatoso, mas não foram observadas figuras de mitose ou apoptose. |
|
Tricrômico de Masson. Esta tradicional coloração para tecido conjuntivo destaca os elementos celulares, em vermelho, do interstício, em azul. Este é constituído por fibras colágenas e material intersticial (proteoglicanas). A proporção entre células e conjuntivo é variável, mas é nítido que as céullas são sempre separadas entre si por substância intersticial. Nisto, o tumor difere dos carcinomas (tumores malignos epiteliais), onde as células tendem a agrupar-se em blocos. O tricrômico de Goldner (abaixo) permite maior detalhe, por distinguir melhor os núcleos do citoplasma. |
Tricrômico de Goldner. Esta variante de tricrômico pode ser obtida comercialmente como kit de vários fabricantes (1)(2)(3). No presente material produziu resultados notavelmente informativos, além de esteticamente agradáveis. As células neoplásicas se destacaram com elegância do interstício conjuntivo, que se corou em verde turquesa pálido. O citoplasma alaranjado contrastou com o núcleo arroxeado. Essa combinação de cores permitiu estudar a proporção entre células e interstício, bem como o tamanho e forma das células e a relação núcleo-citoplasma. A forma das células neoplásicas era predominantemente irregular, variando entre arredondadas, poligonais e fusiformes. Algumas células eram volumosas, com citoplasma abundante em tom alaranjado. |
Aumento fraco. | |
Aumento forte. | |
Células volumosas, com citoplasma abundante. | |
Células fusiformes. | |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Cortes de congelação e parafina, colorações especiais e imunohistoquímica executadas pelos técnicos do Boldrini, Srs Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. Algumas reações imunohistoquímicas também realizadas no Departamento de Anatomia Patológica da UNICAMP pelos técnicos Sra Thainá Milena Stela de Oliveira e Sr Luis Felipe Billis. Dra Izilda Aparecida Cardinalli sugeriu utilização do tricrômico de Goldner. Agradecemos também discussões e a colaboração diagnóstica dos Dr(a)s Albina Altemani, Ingrid Amstalden, Leandro Freitas, Jezreel Costa, Fábio Rogério e Daniele Losada. |
Para mais imagens deste caso: | ||||
TC, RM | HE | Tricrômico de Masson | Tricrômico de Goldner | IH - vimentina, 1A4, CD68, Ki67 |
imagem, patologia |
|
|
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Estudos de casos |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Estudos de Casos |
Roteiro
de aulas |
Textos
de apoio |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
Índice alfabético - Neuro | Adições recentes | Banco de imagens - Neuro | Textos ilustrados | Neuromuscular | Patologia - outros aparelhos | Pages in English |
|