Neupatimagem-UNICAMP

Papiloma gigante de plexo coróide.
3. Imunohistoquímica para GFAP, VIM, S-100, AE1AE3

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Masc. 10 m. Clique para TC, RM, macroscopia, destaques da microscopia, HE, tricrômico de Masson, reticulina, destaques da imunohistoquímica, GFAP, vimentina, S-100, AE1AE3, SNF, cromogranina, CD56, CD34, Ki67, p53. Texto sobre tumores do plexo coróide.

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Destaques da imunohistoquímica.

GFAP. Positividade em células isoladas	VIM. Positividade variável. Abaixo, extensa	Positividade citoplasmática parcial, geralmente no polo próximo ao eixo conjuntivo-vascular


Negativa nas células neoplásicas, positiva nos capilares	S-100. Positividade nuclear e citoplasmática em parte das células	AE1AE3. Positividade citoplasmática focal


SNF. Positividade citoplasmática focal em células isoladas	Cromogranina. Positividade citoplasmática em áreas	CD56. Positividade em áreas, padrão membrana


CD34. Positivo em vasos, negativo no tumor.	Ki-67. Positividade em cerca de 10% dos núcleos das células neoplásicas (média aproximada de vários campos)	p53. Marcação de até 50% dos núcleos das células neoplásicas


Destaques da HE, colorações

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GFAP. Extensas áreas do tumor foram negativas para este filamento intermediário próprio de astrócitos e células ependimárias. Contudo, foram encontradas algumas células fortemente positivas no citoplasma, isoladas ou em pequenos grupos. Ilustram a alta variabilidade de expressão gênica em células vizinhas e presumivelmente geneticamente semelhantes. Em outros casos, observamos positividade para GFAP em apenas um caso e negatividade em papilomas e carcinomas (1)(2)(3)(4)(5). Em plexo coróide normal houve um caso positivo e dois negativos (1)(2).

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Vimentina. VIM, um filamento intermediário ubiquitário presente em muitos tipos de células (para breve texto, clique), marcou irregularmente as células neoplásicas no citoplasma. Havia desde áreas com marcação forte de toda a célula (exceto o núcleo) até outras totalmente negativas, com positividade apenas nos capilares. Em regiões intermediárias, a positividade ocorreu em parte do citoplasma, geralmente mais forte na base da célula, no polo voltado para o conjuntivo da papila, ficando o ápice negativo. Mais uma vez ilustra a variabilidade da expressão gênica em células supostamente de mesmo background genético.

VIM. Positividade extensa.

VIM. Positividade parcial. Geralmente restrita à, ou mais intensa na, porção basal da célula.

VIM. Negatividade. Marcação limitada às células endoteliais dos capilares.

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S-100. A positividade nuclear e citoplasmática para proteína S-100 limitou-se a células esparsas. Restante, apenas reação de fundo. Outros casos : Plexo coróide normal - positivo em dois casos (1)(2), positivo fraco só citoplasmático em outro. Papiloma do plexo coróide. S-100 positivo em três casos (1)(2)(3), sendo difuso no primeiro e variável nos outros. Carcinoma do plexo coróide. S-100 positivo em um (1), negativo em dois casos (2)(3).

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AE1AE3. AE1AE3 é um coquetel de anticorpos que reconhece citoqueratinas de alto e baixo peso molecular. É aceito em geral como evidência de linhagem ou diferenciação epitelial. Aqui observamos marcação focal de grupos de células ou células isoladas, consistente com a natureza neuroepitelial das células coróides. Em outros casos de papiloma ou carcinoma do plexo coróide, houve positivos (1)(2)(3) e negativos (1)(2)(3). No plexo coróide normal, observamos negatividade em um caso (1) e positividade em dois (2)(3).

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Agradecimento. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações imunohistoquímicas executadas no Boldrini pela Sra. Adriana Worschech.

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Para mais imagens deste caso e texto:	TC, RM	Macro	HE
Para mais imagens deste caso e texto:
HE, infiltração cerebral	IH - GFAP, VIM, S-100, AE1AE3	IH - SNF, cromogranina, CD56	IH - CD34, Ki-67, p53