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2. Imunohistoquímica |
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Destaques da imunohistoquímica. | ||
VIM. Positividade citoplasmática difusa | S-100. Positividade citoplasmática e nuclear variáveis | NSE. Positividade citoplasmática variável |
35bH11. Positividade citoplasmática variável (na foto, apical, padrão dot) | EMA. Positividade citoplasmática variável | Laminina. Positiva na membrana basal dos eixos conjuntivo-vasculares |
CD34. Positivo em células endoteliais | 1A4. Positivo em células musculares lisas de vasos maiores | Ki-67. Marcação de poucos núcleos (1-3%) |
Negativo para GFAP, AE1AE3, CK7, CK20, 34bE12, CEA. Para HE, Masson e reticulina clique. | ||
VIM. Lâmina escaneada. As células coróides são fortemente positivas para vimentina no citoplasma. Em pequeno aumento, a reação permite visualizar em detalhe o caráter finamente papilífero do tumor. As papilas e eixos conjuntivo-vasculares são mais longos e delicadamente ramificados que no plexo coróide normal. O aspecto é homogêneo em todas as áreas, testemunhando o caráter benigno da neoplasia. |
VIM. Pequeno aumento. Além da intensa marcação citoplasmática das células epiteliais neoplásicas, também o endotélio vascular é positivo. Apenas o colágeno dos eixos conjuntivos não se marca, e toma o azul da hematoxilina, corante de fundo. |
GFAP. Ao contrário da vimentina, as células neoplásicas são totalmente negativas para GFAP. Há controle interno positivo em fragmentos de tecido glial aderido ao tumor. |
S-100. Observa-se positividade citoplasmática forte para proteína S-100 neste papiloma de plexo coróide. A positividade nuclear é variável e presente em uma minoria das células. |
NSE. Enolase neurônio-específica mostra positividade citoplasmática variável neste papiloma de plexo coróide. | |
Laminina. Laminina é um importante componente estrutural da membrana basal (outro é o colágeno IV). Aqui, o anticorpo contra laminina demonstra a membrana basal, onde se apóiam as células do epitélio coróide neoplásico. A membrana basal acompanha todos os eixos conjuntivo-vasculares, até os mais finos. A distribuição lembra a das fibras reticulínicas. |
35bH11. Anticorpo monoclonal que reconhece citoqueratina humana 8 (CK8), de baixo peso molecular (54 kD). Cora epitélios colunares. Aqui, positivo nas células tumorais, variando de padrão conforme a área. Há desde positividade forte e difusa pelo citoplasma, até concentração do material marcado só no citoplasma subapical, entre o núcleo e a superfície apical da célula, possivelmente correspondendo ao complexo de Golgi (padrão dot). Endossa o caráter epitelial das células neoplásicas. Há certa superposição dos padrões, e células positivas e negativas podem coexistir lado a lado. O tumor foi negativo para outras queratinas (AE1AE3, CK7, CK20, 34bE12). |
35bH11. Células positivas e negativas lado a lado. | |
35bH11. Positividade citoplasmática difusa ou de predomínio apical. | |
35bH11. Positividade apical circunscrita (padrão dot). | |
EMA. Antígeno epitelial de membrana, foi positivo difuso no citoplasma em extensas áreas. Em outras, foi totalmente negativo. | |
CD34. CD34 dá bons resultados para vasos, pois marca a face luminal das células endoteliais. Aqui permite visualizar a rede capilar deste papiloma de plexo coróide. Os capilares estão concentrados na parte central das papilas. As ramificações mais finas têm em geral só um capilar, e em algumas, não se vêem capilares (estariam fora do plano de corte). Os capilares são finos e delicados, sem proliferação ou empilhamento de células endoteliais. |
1A4. Este anticorpo para actina de músculo liso é adequado para demonstração de pequenas artérias e veias. Capilares habitualmente não aparecem, pois são constituídos apenas por células endoteliais. |
Ki-67. A marcação era escassa, da ordem de 1 a 3% (estimativa visual sem contagem), compatível com lento crescimento do tumor. Mesmo assim, foram observadas duas figuras de mitose (nenhuma havia sido vista com HE). Em mitoses é comum que o citoplasma também se marque. Havia áreas totalmente negativas. | |
Caso gentilmente contribuído pelo Dr. Yvens Barbosa Fernandes (neurocirurgião, Campinas, SP) e Dr. José Ribeiro de Menezes Netto, Laboratório Menezes, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | RM | Macro, HE, colorações especiais | Comparação entre papiloma e carcinoma do plexo coróide. |
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Mais casos de tumores do plexo coróide:
papiloma (imagem) (histologia); carcinoma (imagem) (histologia). |
Comparação
entre
papiloma e carcinoma do plexo coróide |
Tumores do plexo coróide:
texto, banco de imagens |
Plexo coróide normal:
(1) (2) (3) |
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