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Fem. 10 a. Clique para tomografia computadorizada, ressonância magnética , HE, tricrômico de Masson e reticulina. |
Destaques da imunohistoquímica. | ||
AE1AE3. Positividade citoplasmática em parte das células neoplásicas | CK18. Positividade citoplasmática intensa e difusa | EMA. Positividade focal em membranas na superfície livre das papilas |
NSE. Positividade citoplasmática em parte das células neoplásicas | S-100. Positividade citoplasmática e/ou nuclear em parte das células neoplásicas | SNF. Positividade citoplasmática em parte das células neoplásicas, em grupos ou isoladas |
VIM. Positividade citoplasmática em parte das células neoplásicas, em elementos conjuntivos dos eixos das papilas e em macrófagos em áreas necróticas | CD34. Positivo em vasos, mostra escassez de capilares nas papilas | Ki-67. Positividade em cerca de 10-15% dos núcleos das células neoplásicas |
Destaques da HE e colorações especiais. | ||
AE1AE3.
Este coquetel de anticorpos contra queratinas de baixo e alto peso molecular (para breve texto, clique) foi positivo na maior parte das células neoplásicas, com diferenças individuais entre as células. Compatível com a natureza epitelial do tumor. |
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Em dois outros casos de carcinomas do plexo coróide AE1AE3 foi totalmente negativo (1) (2). Em três casos de papiloma de plexo coróide observamos um caso positivo (1) e outro negativo para AE1AE3 (2) e ainda outro com positividade variável (3) . No plexo coróide normal, observamos negatividade em um caso (1) e positividade em dois (2) (3). Esses resultados enfatizam a variabilidade de expressão de um antígeno em diferentes exemplos de um tecido ou tumor, inclusive no mesmo espécime. |
CK18. (Clone DC 10 Dako). Anticorpo monoclonal de camundongo anti-humano. A citoqueratina 18 pertence às citoqueratinas ácidas, com peso molecular de 45 kD. Tipicamente é expressada em epitélios simples não estratificados, células superficiais e basais de epitélio de transição e células secretoras / luminais de epitélios complexos. Aqui, forte e difusamente positiva nas células neoplásicas. | |
EMA.
Antígeno epitelial de membrana, um marcador de células epiteliais
(para breve texto, clique), foi extensamente
positivo neste carcinoma de plexo coróide, com variação
entre áreas contíguas e células individuais.
A marcação restringia-se à superfície livre
das células, não sendo notada nas superfícies entre
células ou junto aos capilares, nem no citoplasma.
Em outros casos.
- Plexo coróide normal. EMA negativo em
dois casos (1) (2),
positivo padrão membrana em outro.
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NSE. Enolase 'neurônio-específica' (para breve texto, clique) apresentou marcação citoplasmática de parte das células neoplásicas. Embora a especificidade deste marcador para elementos neurais tenha caído em descrédito, NSE é ainda altamente sensível para células neuroendócrinas neoplásicas, e pode ser útil se usado em conjunto com marcadores mais específicos, como sinaptofisina (abaixo) e cromogranina. | |
S-100.
Proteína S-100, um marcador de células originadas na crista neural (para breve texto, clique) foi focalmente positiva, com áreas positivas e negativas justapostas. Há marcação nuclear, citoplasmática ou de ambos. Ver outro caso de carcinoma de plexo coróide, onde foi uniformemente positivo no plexo normal e negativo no tumor. |
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S-100
em outros casos.
Plexo coróide normal - positivo em dois casos (1) (2), positivo fraco só citoplasmático em outro. Papiloma do plexo coróide. S-100 positivo em três casos (1) (2) (3), sendo difuso no primeiro e variável nos outros dois. Carcinoma do plexo coróide. S-100 negativo em dois casos (1) (2). |
SNF. Sinaptofisina, ao contrário do que se poderia esperar, foi positiva em células isoladas ou grupos de células no tumor. Tal comportamento é descrito na literatura. Ver : Kepes JJ, Collins J. Choroid plexus epithelium (normal and neoplastic) expresses synaptophysin. A potentially useful aid in differentiating carcinoma of the choroid plexus from metastatic papillary carcinomas. J. Neuropathol. exp. Neurol. 58: 398-401, 1999. Comparar com outro caso de carcinoma de plexo coróide. | |
VIM.
Filamento intermediário ubiquitário, presente em vários tipos e linhagens celulares, vimentina foi positiva em parte das células neoplásicas, nas células conjuntivas (fibroblastos e vasos) dos eixos conjuntivo-vasculares, e em numerosos macrófagos, encontrados principalmente nas áreas de necrose. Para breves textos sobre este marcador, clique (1) (2). |
VIM - Positividade nas células neoplásicas. No presente caso, observamos positividade citoplasmática para vimentina em parte das células neoplásicas, com contraste entre células positivas e negativas lado a lado. Em outros casos, observamos positividade forte e difusa para VIM em três exemplos de papiloma de plexo coróide (1) (2) (3) e no plexo coróide normal (1) (2) (3). Em carcinomas do plexo coróide já havíamos notado positividade difusa em um caso e negatividade em outro. Assim, o presente caso mostra expressão intermediária entre esses dois extremos. | |
VIM - Positividade nos eixos conjuntivos. Esperada, em virtude da habitual marcação de células conjuntivas pela vimentina. | |
VIM - Positividade em macrófagos. A reação ressaltou os macrófagos, presentes em áreas de necrose, que haviam passado despercebidos em HE e tricrômico de Masson. | |
CD34.
Empregado como marcador do endotélio vascular, CD34 é útil neste carcinoma de plexo coróide para avaliar a vascularização. Observa-se que muitas das papilas de células neoplásicas, mesmo nas regiões melhor diferenciadas do tumor, não contêm capilares. Aparentemente, o crescimento das células tumorais não foi acompanhado pelos capilares. |
CD34. Nota-se desproporção entre as células tumorais e seu suprimento vascular, o que provavelmente está relacionado às extensas áreas de necrose. | |
Ki-67.
Marcação de 10 a 15% dos núcleos, compatível com rápido crescimento do tumor. |
Anticorpos negativos. Cromogranina, GFAP, 34bE12, 35bH11, CK7, CK20, CEA, p53. |
Agradecimentos. Caso do Laboratório Multipat de Campinas, SP, trazido em consulta e gentilmente contribuído pelo Dr. Leandro Luiz Lopes de Freitas. Preparações imunohistoquímicas nesta página pelas técnicas do Laboratório de Pesquisa, Ana Cláudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. Depto de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP. |
Para mais imagens deste caso: | TC, RM | HE, colorações especiais | IH |
Mais casos de tumores do plexo coróide:
papiloma (imagem) (histologia); carcinoma (imagem) (histologia). |
Comparação
entre
papiloma e carcinoma do plexo coróide |
Tumores do plexo coróide:
texto, banco de imagens |
Plexo coróide normal:
(1) (2) (3) |
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