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Papiloma,
um tumor benigno do plexo coróide, pode atingir grande volume e
causar hidrocefalia, presumivelmente por abundante secreção
liquórica pelo tumor. Forma massa de aspecto esponjoso ou em couve-flor,
e pode ocorrer tanto no IV ventrículo como no andar supratentorial,
em proporções semelhantes. Há forte predomínio
na infância, especialmente na primeira década. |
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Plexo
coróide normal. Os eixos conjuntivo-vasculares são revestidos
por camada única de células cúbicas com citoplasma
róseo. A superfície das papilas é ondulada, porque
as células são arredondadas ou cupuliformes. |
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Papiloma
do plexo coróide. A arquitetura do tumor guarda muita semelhança
com a do plexo coróide normal (acima). Contudo, a celularidade é
maior, as células são mais colunares que cúbicas e
sua superfície é retificada. Não há mitoses
ou área de necrose. |
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O
carcinoma
do plexo coróide é um tumor raro, altamente maligno e
infiltrativo, com incidência praticamente limitada aos primeiros
anos de vida. Em áreas melhor diferenciadas é possível
reconhecer certa arquitetura papilífera. Em áreas indiferenciadas
o tumor é sólido, não formando papilas. Há
intensa atividade mitótica, mitoses atípicas e necrose. O
tumor infiltra extensamente o tecido nervoso e o prognóstico é
mau. |