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2. Imunohistoquímica |
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Masc. 6 meses. Clique para tomografia computadorizada, macro, estereoscopia sob lupa, HE, tricrômico de Masson, reticulina. |
GFAP.
Proteína
glial ácida fibrilar, um filamento intermediário próprio
de astrócitos e células ependimárias, foi observado
focalmente como positividade citoplasmática nas células deste
papiloma de plexo coróide.
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GFAP. Áreas negativas. Em outras áreas não havia GFAP demonstrável. | |
VIM.
Vimentina, outro filamento intermediário, foi encontrada focalmente na região apical das células neoplásicas. A positividade ocorria em certos trechos e não em outros, às vezes vizinhos, enfatizando a variabilidade da expressão da proteína nas células do mesmo tumor. Em outros casos, observamos positividade forte e difusa para VIM em dois exemplos de papiloma de plexo coróide (1) (2) e no plexo coróide normal (1) (2) (3). |
VIM. Áreas negativas. Em outras áreas, as células coróides do tumor eram negativas, mas observava-se positividade nas células endoteliais, o que colabora para validar a reação (controle interno positivo). | |
AE1AE3.
Pancitoqueratina foi variavelmente positiva neste papiloma de plexo. Há áreas com positividade difusa, positividade forte em um segmento e negatividade no vizinho, e diferenças entre células lado a lado. Em outros dois casos de papiloma de plexo coróide observamos um caso positivo (1) e outro negativo para AE1AE3 (2). No plexo coróide normal, observamos negatividade em um caso (1) e positividade em dois (2) (3). Esses resultados enfatizam a variabilidade de expressão de um antígeno em diferentes exemplos de um tecido ou tumor, inclusive no mesmo espécime. |
S-100. Há expressão de proteína S-100 em células isoladas ou em pequenos grupos, nuclear e citoplasmática, ou só citoplasmática. Em outros casos, observamos : em plexo coróide normal, positividade forte nuclear e citoplasmática em dois casos (1) (2), fraca e só citoplasmática em outro (3). Em papilomas do plexo coróide, positividade forte nuclear e citoplasmática em um caso, positividade citoplasmática forte e nuclear variável em outro. | |
CD34.
Marca a face luminal das células endoteliais, e demonstra com elegância os capilares neste papiloma de plexo coróide. Várias papilas não contêm um capilar no plano de corte. Isto deve-se à maior extensão do epitélio, que apresenta dobras e redundâncias, em relação aos capilares. Os capilares são finos e sempre circundados por epitélio neoplásico. |
CD34.
Capilares em infarto hemorrágico.
Na área de infarto hemorrágico, à direita na foto, o epitélio coróide desapareceu, mas os capilares ainda estão bem visíveis, e dilatados em comparação com o tecido viável à esquerda. Como o tumor se tornou muito volumoso e comprimiu suas próprias veias, ocorreu congestão passiva crônica, dilatação dos vasos e anóxia, levando a um infarto hemorrágico. Este aspecto já fora notado em HE. |
CD34. Notar como os capilares se restringem a uma parte (geralmente a central) da papila. A fileira de células neoplásicas é mais extensa que o comprimento do endotélio, daí ser lançada em pregas redundantes. | |
Ki67.
Apesar do caráter benigno, bem diferenciado do tumor, praticamente sem atipias e sem mitoses, o índice de proliferação Ki-67 foi calculado sem contagem em cerca de 5%. A concentração de núcleos positivos varia conforme a área e há algumas praticamente negativas. Os núcleos marcados não mostram atipias e não foram encontradas mitoses. Dados da literatura são de < 0,1% de núcleos positivos em plexo coróide normal; 0,2 a 6% (média 1,9%) em papilomas e 7,3 a 60% (média 13,8%) para carcinomas. Ver texto. |
Anticorpos negativos. CK7, CK20, 34bE12, 35bH11, EMA, CD56, NF, SNF, cromogranina, p53. |
Agradecimentos. Caso gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes, Serviço de Neurocirurgia, Hospital Santa Casa de Limeira, Limeira, SP. Preparações imunohistoquímicas do Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, pelas técnicas Ana Cláudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. |
Para mais imagens deste caso: | TC | Macro, HE, colorações especiais |
Mais casos de tumores do plexo coróide:
papiloma (imagem) (histologia); carcinoma (imagem) (histologia). |
Comparação
entre
papiloma e carcinoma do plexo coróide |
Tumores do plexo coróide:
texto, banco de imagens |
Plexo coróide normal:
(1) (2) (3) |
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