Tricrômico de Masson. 

O tricrômico de Masson, que cora fibras colágenas em azul, ilustra com eloqüência a participação dos elementos conjuntivos neste gliossarcoma. O colágeno envolve as células neoplásicas individualmente, criando feixes de tubos paralelos, onde as células estão alojadas.   Comparar com a parte gliomatosa do tumor, no primeiro espécime, que praticamente não tem colágeno. Ver também microscopia eletrônica da parte sarcomatosa. 

O tricrômico de Masson destaca ilhotas de tecido corado em vermelho, sem colágeno, em meio aos feixes ricos em colágeno. Nestas ilhotas encontram-se células de feições astrocitárias, que correspondem à parte glial do gliossarcoma. A íntima associação dos dois componentes é também demonstrada na reação imunohistoquímica para GFAP. 

Componente sarcomatoso. 
 

Mostra aspecto semelhante ao do tricrômico de Masson, com envolvimento individual das células neoplásicas por fibras reticulínicas. Estas formam túbulos fundidos entre si e arranjados em feixes paralelos e entrelaçados. Os túbulos de elementos conjuntivos (colágeno e reticulina) estão preenchidos pelas células do componente sarcomatoso do tumor.  Ver aspecto em microscopia eletrônica. 

Em meio ao tecido sarcomatoso, observavam-se ilhotas de células de padrão astrocitário, sem fibras reticulínicas entre elas. Estas correspondiam ao componente gliomatoso do gliossarcoma. São também demonstráveis em HE, tricrômico de Masson, e na imunohistoquímica para GFAP . 

Safranina cora as células entre as fibras reticulínicas, com leve realce dos núcleos.  Aqui, ajuda a demonstrar o envolvimento das células uma a uma pelas fibras reticulínicas na parte de sarcoma. 

Na parte de glioma a safranina mostra o contorno estrelado dos astrócitos, sem reticulina nas ilhotas.