Tumor neuroectodérmico primitivo (PNET) 
de hemisfério cerebral.   2. Colorações especiais.
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Fem. 43 a.  Clique para exames de imagem, HE 1a. amostra, HE 2a. amostra, colorações especiais : Masson, reticulina, reticulina + safranina,  imunohistoquímica : GFAP, VIM, nestina, tubulina, CD56, S-100, NF, CD68, HAM-56, CD3, CD20, CD34, 1A4, Ki67, p53. Mitoses atípicas. Anticorpos negativos. Microscopia eletrônica. Comentário sobre o caso.
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Tricrômico de Masson. 

A coloração foi pedida para estudar-se a participação de tecido conjuntivo e fibras colágenas no tumor.  o interstício entre as células neoplásicas se cora expressivamente em azul, sugerindo, em princípio, importante componente colágeno.  Contudo, na microscopia eletrônica, não foram encontradas fibras colágenas. Em vez disso, observou-se material amorfo eletrodenso sem estrutura fibrilar. Propomos que o material azul deve ser substância fundamental  amorfa (? proteoglicanas).

Para técnica do tricrômico de Masson, clique.

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Tricrômico de Masson.  Em aumento forte, não se individualizam fibras colágenas, que também não foram encontradas em microscopia eletrônica.  Naquela técnica, o material amorfo é eletrodenso e ocupa apenas pequena parte dos espaços intercelulares. Propomos que se trate de substância fundamental do tecido conjuntivo, constituída por proteoglicanas. Neste caso, estas células neoplásicas pouco diferenciadas de um tumor neuroectodérmico primitivo teriam capacidade para sintetizar proteínas e açúcares próprios do tecido conjuntivo. 
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Reticulina. 

A impregnação argêntica de Gomori  demonstrou abundantes fibras reticulínicas entre as células neoplásicas, inclusive circundando-as individualmente.  Como praticamente todas as células no campo são neoplásicas e, presumivelmente neuroectodérmicas (a julgar pela imunohistoquímica páginas seguintes), segue-se que estas células indiferenciadas são capazes de sintetizar proteínas do tecido conjuntivo, no caso, colágeno III, que compõe as fibras reticulínicas. 

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Reticulina.   Contudo, em microscopia eletrônica, não conseguimos individualizar fibras colágenas finas, que corresponderiam às fibras reticulínicas da microscopia óptica. O que há é um material amorfo eletrodenso intercelular, onde aqui e acolá parece haver uma discutível estrutura fibrilar. Se aquele pode ser equacionado à reticulina da impregnação argêntica nos escapa. 
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Áreas pobres em reticulina. 

Em certas áreas a reticulina era escassa e restrita aos vasos ou à proximidade destes.  É possível que, por questões de amostragem, a área examinada em microscopia eletrônica correspondesse a uma destas pobres em reticulina. 

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Reticulina + safranina. 

Trata-se da mesma impregnação demonstrada nos quadros acima, mais uma contracoloração pela safranina. Esta destaca as células e, com intensidade um pouco maior, os núcleos, permitindo melhor correlacionar com as fibras do interstício.  Aqui é possível observar várias células neoplásicas totalmente circundadas por fibras reticulínicas, o que não é habitual em gliomas. 

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Agradecimentos.  Caso trazido em consulta e gentilmente contribuído pela Dra. Rita Barbosa de Carvalho. Laboratório PC&C. Colorações especiais deste caso pelos técnicos Thainá Milena Stela de Oliveira e Sérgio Roberto Cardoso,  Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. Campinas, SP. 
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Para mais imagens deste caso e comentário.
TC pré-op RM 2½ meses pós op HE 1a. amostra HE 2a. amostra Colorações especiais
IH - GFAP, VIM, nestina Tubulina, CD56, S-100, NF CD68, HAM-56,  CD3, CD20 CD34, 1A4, Ki67, p53 Microscopia eletrônica
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Textos sobre PNETs supratentoriais (1) (2) Ependimoblastomas Pineoblastomas (1) (2) Características de imagem dos PNETs
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