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de carcinoma neuroendócrino |
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de carcinoma neuroendócrino |
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| Material de biópsia estereotáxica foi recebido a fresco, sendo selecionado um pequeno fragmento para esfregaço, que já permitiu classificar o tecido como neoplásico. A natureza carcinomatosa do tumor foi suspeitada pelo caráter bem delimitado das células formando blocos. A imunohistoquímica definiu o tumor como carcinoma neuroendócrino com base na positividade para AE1AE3 (queratinas) e cromogranina. |
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| A cromatina nuclear era densa mas bem distribuída, não se observando nucléolos. | |
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| Aspecto geral do tumor. O restante do espécime, que foi incluído em parafina, confirmou os achados do esfregaço. O tumor era constituído por pequenas células com núcleos densamente hipercromáticos e escassa orla de citoplasma. Não se observavam nucléolos. As células estavam em arranjo sólido e não havia tecido nervoso. Chamava a atenção exuberante proliferação vascular, chegando a formar pseudoglomérulos. | |
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| Apoptose. Figuras de apoptose eram comuns entre as células neoplásicas. | |
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| Proliferação vascular. Vasos proliferados chegavam a formar massas sólidas sem luz. Células inflamatórias, inclusive plasmócitos, eram comuns no seu interior. | |
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| Necrose. Havia extensas áreas de necrose coagulativa. | |
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| IMUNOHISTOQUÍMICA |
| AE1AE3. Positividade citoplasmática para queratinas, geralmente difusa, mas ocasionalmente puntiforme (padrão dot). O chamado padrão dot é considerado altamente característico para carcinomas neuroendócrinos. | |
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| CGR. Positividade citoplasmática para cromogranina em muitas células indica diferenciação neuroendócrina. | |
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| Comentário. A imunohistoquímica definiu o tumor como carcinoma neuroendócrino com base na positividade para AE1AE3 (queratinas) e cromogranina. Não foi encontrado um primário. A maior suspeita era origem pulmonar, devido à história de tabagismo, mas não foi encontrado tumor na TC de tórax. Para outro caso de Ca. neuroendócrino metastático, também sem identificação de primário, clique. |
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