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Involução parcial após tratamento clínico |
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Masc.
33 a. Atendido em 21/11/01 com história de diminuição
da acuidade visual no OE há 4 meses. Há 2 meses, cefaléia
holocraniana. Acuidade OD 1,0, OE 0,5. Foi levantada hipótese
de glaucoma juvenil e tratado com Timolol. Em 12/12/02, exame de campo
visual revelou hemianopsia bitemporal.
TC de crânio em 29/5/03 e RM em 2/6/03 demonstraram grande lesão expansiva de região selar e supraselar, captante, com extensão aos seios paranasais. Paciente apresentava caracteres sexuais secundários normais, sem alterações de pilificação. Exames laboratoriais: Prolactina sérica - 4700 ng/ml (normal 4,1-18,4). TSH, GH normais. T4 (tiroxina livre) 0,72 ng/dl (normal 0,9-1,8); ACTH < 10 mg/dl (normal até 46); cortisol < 1 mg/dl (normal 5-25 matutino, 2,5-12,5 vespertino), testosterona 1,57 ng/ml (normal 2,86-15.1). Diagnóstico – macroprolactinoma, com prejuízo da função hipofisária e hipotiroidismo secundário. Tratado com bromocriptina (Parlodel). Nova RM em 17/7/03 mostrou grande redução de volume do tumor, especialmente da porção supraselar. Alta em 22/7/03. Prolactina baixou para 470 ng/ml nesta ocasião e para 279 em 1/9/03. Testosterona 2,88, Tiroxina livre 1,57 (em 22/7/03). |
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Grande lesão expansiva de região selar e supraselar, captante, com destruição do assoalho da sela túrcica e extensão aos seios paranasais. Halo calcificado na periferia do tumor. |
Sem contraste | Com contraste | |
Coronal, com contraste | ||
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Lesão expansiva bilobulada, selar e supraselar, 4,5 cm no maior diâmetro, com isosinal em T1 e T2, discretamente heterogênea, região superior mais hidratada. Apresenta captação homogênea de contraste, exceto nas áreas mais hidratadas. Destrói o assoalho selar, preenchendo o seio esfenoidal. Invade o seio cavernoso D, sem comprimir a luz carotídea. Eleva o quiasma óptico e o complexo Aa. cerebrais anteriores / A. comunicante anterior. Há um componente do tumor que se estende à cisterna perimesencefálica à D. Cisto aracnóideo no polo temporal D (achado de exame). |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
após tratamento com bromocriptina |
Grande redução do tumor, principalmente de sua porção supraselar, em relação ao exame anterior. |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
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T1 COM CONTRASTE NOS TRÊS PLANOS | |
2/6/03 | 17/7/03 |
CORONAL | |
SAGITAL | |
AXIAL | |
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