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em plexo sacral e nervo ciático 4. Microscopia eletrônica |
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Fem. 38 a. Clique para história clínica, RM, macroscopia, destaques da microscopia, HE, tricrômico de Masson, imunohistoquímica, microscopia eletrônica. |
Destaques da microscopia eletrônica. | ||
Aspecto geral. Células pequenas, um pouco irregulares, densamente dispostas | Células neoplásicas - desproporção núcleo-citoplasma | Organelas - mitocôndrias, retículo endoplasmático rugoso, complexo de Golgi |
Contatos intercelulares simples, sem complexos juncionais | Células 'amassadas', algumas com alterações mitocondriais sugestivas de necrose | Reação desmoplásica com produção de abundantes fibrilas colágenas e substância fundamental |
Fibroblastos com feições compatíveis com ativa síntese proteica | Capilares delicados, alguns com pericitos | Debris de mielina resultantes de degeneração axonal |
Destaques da HE, Masson e imunohistoquímica. | ||
Aspecto
geral do tumor.
Nas áreas viáveis, havia alta celularidade, com numerosas células próximas ou em contato, núcleo volumoso, de contorno irregular, predominando largamente sobre o citoplasma. Áreas ricas em fibras colágenas correspondiam à reação desmoplásica notada em HE e tricrômico de Masson. Capilares eram delgados e de difícil identificação. |
Células
neoplásicas viáveis.
Tinham morfologia simples, com grande núcleo e citoplasma escasso. O núcleo podia ser de contorno arredondado e cromatina frouxa, ou mostrar elaboradas dobras da membrana nuclear e cromatina mais densa. |
Organelas.
O complemento habitual de organelas citoplasmáticas era freqüentemente identificável, predominando mitocôndrias, retículo endoplasmático rugoso, ribossomos livres ou em rosetas, lisossomos e, ocasionalmente, complexo de Golgi. |
Contatos.
As células neoplásicas estão freqüentemente em contato por suas membranas plasmáticas, sem contudo apresentar complexos juncionais. |
Células neoplásicas 'amassadas'. Estas células chamam a atenção em diversas áreas do espécime, em HE, imunohistoquímica ou microscopia eletrônica, por seu aspecto condensado, com núcleos escuros, como se tivessem sido amassadas ou amarrotadas. Inicialmente atribuímos a simples artefato de manipulação do tecido a fresco. Contudo, a negatividade para vários antígenos, em comparação com as células redondas próximas, sugere que se trate de fenômeno vital, possivelmente sofrimento celular por anóxia. É mais plausível que estejam caminhando para necrose, e não para apoptose, pois esta última é observada em células isoladas, e a necrose ocorre em grupos de células ou regiões de um tecido. |
Célula
'amassada' com mitocôndrias tumefeitas.
O encontro de mitocôndrias tumefeitas e com perda das cristas fala a favor de um episódio anóxico. Descartamos artefato de fixação, pois células próximas têm organelas normais. |
Reação
desmoplásica.
Fibras colágenas em traves conjuntivas que recortavam o tumor, e separavam as células neoplásicas em lóbulos, foram notadas em HE e no tricrômico de Masson. Aqui observamos as fibrilas colágenas multidirecionadas em meio a material intersticial, envolvendo células tumorais e vasos. Os fibroblastos que as produzem, com aspecto de ativa síntese proteica, são demonstrados mais abaixo. |
Fibroblastos.
Estas células do tecido conjuntivo (não neoplásicas) são vistas em meio à reação desmoplásica. Destacam-se pelo citoplasma muito rico em retículo endoplasmático rugoso, com cisternas dilatadas e abundantes ribossomos decorando suas membranas na face oposta à da luz da cisterna. Há também ribossomos livres e mitocôndrias globosas com cristas irregularmente dispostas. O núcleo freqüentemente está fora do plano de corte. Quando visível, mostra cromatina frouxa. A ultraestrutura destes fibroblastos indica ativa síntese proteica, em linha com o abundante colágeno que os circunda, produzido por eles. |
Vasos.
Poucos foram identificados com segurança, devido à grande delgadez e raridade de hemácias na luz. Eram constituídos por células endoteliais apoiadas sobre membrana basal e ocasionais pericitos margeando. |
Debris
de mielina.
Eram de encontro freqüente, em vista de o tumor infiltrar e comprimir ramos do nervo ciático. Eram vistos como massas de membranas eletrodensas irregulares, geralmente no citoplasma de células nem sempre identificáveis, mas provavelmente em parte macrófagos. Alguns imitavam a disposição lamelar concêntrica da mielina normal. Para debris em nervos no tricrômico de Masson, clique. |
Agradecimentos. Preparações de microscopia eletrônica pela técnica Mayara Rodrigues Linares Silva. Departamento de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | ||||
RM | Macro, HE | Masson | IH | ME |
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