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2. Imunohistoquímica. |
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b-HCG. Gonadotrofina coriônica humana é secretada em grandes quantidades pela placenta. Normalmente, só é detectável no soro durante a gravidez. É positiva nas células do sinciciotrofoblasto da placenta normal e ausente no citotrofoblasto. Em coriocarcinomas, b-HCG é também encontrada no sinciciotrofoblasto. No presente espécime, há expressão variável, com algumas células com morfologia compatível com sinciciotrofoblasto positivas, outras negativas. | |
VIM. Vimentina é negativa nas células tumorais, mas fortemente positiva no tecido nervoso infiltrado, onde marca astrócitos reacionais e macrófagos que fagocitam debris. Serve, portanto, para separar o tumor do tecido hospedeiro e ilustra as relações entre ambos. Nota-se que o tumor infiltra o tecido nervoso em lingüetas, por vezes até em fila indiana. |
Infiltração do tecido nervoso em fileiras de células individuais ou em fila indiana era comum, enfatizando o caráter extremamente invasivo da neoplasia. | |
VIM. Astrócitos reativos. Astrócitos de padrão gemistocítico eram abundantes nas proximidades do tumor, refletindo o intenso grau de lesão do tecido nervoso. | |
VIM. Macrófagos (células grânulo-adiposas). | |
AE1AE3. Um coquetel de queratinas de alto e baixo peso molecular, fortemente positivo nas células neoplásicas, em especial no citotrofoblasto. Denota o caráter epitelial das células tumorais. | |
CK7. Citoqueratina do tipo II (básica), peso molecular de 54 kD, encontrada em epitélios simples (exemplos, pulmão, colo uterino, glândula mamária, ductos biliares, ductos coletores do rim, urotélio e mesotélio), e em adenocarcinomas não derivados do trato gastrointestinal. É ausente em TGI, hepatócitos, túbulos proximais e distais do rim, e em epitélios escamosos. Aqui, fortemente positiva nos dois tipos de células deste coriocarcinoma. |
CEA. Antígeno cárcino-embrionário, consiste numa família de glicoproteínas oncofetais com PM aproximado de 200 kD. É encontrado em vários tipos de adenocarcinomas, como cólon, pulmão, mama, estômago e pâncreas. Aqui, positivo focal em áreas deste coriocarcinoma. |
Inibina, um marcador de tumores do estroma e dos cordões sexuais das gônadas, foi positiva forte no sinciciotrofoblasto. É uma glicoproteína dimérica produzida principalmente por células da camada granulosa dos folículos ovarianos e células de Sertoli dos túbulos seminíferos. Inibe a liberação do FSH pela hipófise, reduzindo a foliculogênese. É um marcador sensível para tumores do estroma ovariano e dos cordões sexuais. É também conhecida a positividade de células do sinciciotrofoblasto para inibina. |
PLAP. Fosfatase alcalina placentária. Sintetizada pelo trofoblasto placentário e encontrada na superfície celular. É observada em seminomas, carcinomas embrionários, tumor do seio endodérmico e coriocarcinoma. Contudo, a expressão de PLAP é fraca nos coriocarcinomas, ao contrário da b-HCG. Foi o caso no presente exemplo, onde só um pequeno foco de positividade em padrão membrana foi encontrado. A grande parte do tumor foi negativa. | |
Ki-67. Positividade próxima de 100% deste marcador de proliferação celular é forte indicativo da alta capacidade de multiplicação deste coriocarcinoma. Só raras células foram negativas, mas seu encontro é importante para validar a reação (afastando artefato ou reação cruzada com outro antígeno). Notar que, em células em mitose, também o citoplasma mostra positividade fraca. | |
Positividade no citotrofoblasto. | |
Ki-67. Positividade no sinciciotrofoblasto. | |
Ki-67. Positividade em células em mitose. | |
Ki-67. Núcleos negativos. | |
Outros resultados.
Houve positividade variável também para EMA, 35bH11
e 34bE12.
As células neoplásicas foram negativas para CK20, S100, VIM, CK5/6, a-fetoproteína, c-kit, CD30 e HMB45. Fontes das informações sobre antígenos dadas nesta página: Dabbs DJ (ed). Diagnostic Immunohistochemistry, 2nd Ed., Churchill Livingstone, Elsevier, 2006. Leong AS-Y, Cooper K, Leong FJW-M. Manual of Diagnostic Antibodies for Immunohistology. Greenwich Medical Media Ltd, London, 1999. |
Caso gentilmente contribuído pelo Dr. Hoyama da Costa Pereira, Serviço de Neurocirurgia, Hospital Medical de Limeira, Limeira, SP. |
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