Esclerose  múltipla  grave  no  início  da  adolescência. 
1. HE
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Para história clínica e exames de imagem, clique.  O material abaixo foi obtido por biópsia estereotáxica de lesão frontal esquerda (ver TC pós biópsia). Para imunohistoquímica desta biópsia, clique.
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Destaques  da  microscopia. 
HE.  Processo inflamatório  perivascular.  Infiltrado inflamatório intersticial.  Astrócitos gemistocíticos reativos
CD20.  Marca os linfócitos B do infiltrado. CD3. Marca os linfócitos T CD68.  Marca os macrófagos e células microgliais
HAM 56.  Outro marcador de macrófagos e células microgliais kappa. Cadeia leve secretada por parte dos plasmócitos do infiltrado.  lambda. A outra cadeia leve produzida por plasmócitos. 
CD34.  Positivo em células endoteliais, negativo no infiltrado e no tecido nervoso GFAP. Positivo em astrócitos gemistocíticos; vasos e infiltrado destacam-se pela negatividade NF.  Positivo nos axônios poupados, já que o processo afeta só a mielina. 
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HISTOLOGIA  -  HE
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Processo inflamatório perivascular e intersticial. 

Aumento de celularidade da substância branca  à custa de células inflamatórias crônicas, com concentração em torno dos vasos.  Astrócitos reativos de padrão gemistocítico são também notados. 

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Infiltrado inflamatório perivascular. 

As células inflamatórias crônicas são proeminentes nos espaços perivasculares de Virchow-Robin, estando representados linfócitos, macrófagos e plasmócitos. Estes tipos celulares são demonstráveis por imunohistoquímica

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Infiltrado inflamatório intersticial.   Além dos espaços perivasculares, células inflamatórias crônicas permeiam a substância branca, resultando em maior concentração de núcleos por unidade de área (maior celularidade).  Com imunohistoquímica, os tipos celulares são os mesmos já notados em localização perivascular, quais sejam linfócitos B (CD20+), linfócitos T (CD3+), macrófagos (CD68+; HAM56+) e plasmócitos (kappa+ ou lambda+). 
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Astrócitos reativos.   Em resposta à lesão do tecido nervoso, os astrócitos sofrem hipertrofia, adotando morfologia gemistocítica (citoplasma róseo, abundante e homogêneo, núcleo excêntrico). Alguns são multinucleados, ou podem mostrar atipias nucleares. São fortemente positivos para GFAP. É importante não confundir este aspecto com glioma (astrocitoma difuso de padrão gemistocítico). Geralmente, num glioma a relação núcleo-citoplasma nos astrócitos é anormal (núcleo maior para menor quantidade de citoplasma). Para um astrocitoma gemistocítico, clique.
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Caso do Hospital Medical de Limeira, gentilmente contribuído pelo Dr. Evandro Maciel Pinheiro, Limeira, SP. 
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Para página de resumo e mais imagens deste caso: 11/5/2007 16/10/2007 1/10/2008
30/12/2008 11/2/2009 21/5/2009 IH
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Sobre  esclerose  múltipla:
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