Esclerose  múltipla.  3. Microscopia
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Esclerose múltipla aguda.   Na placa recente há numerosos macrófagos de citoplasma xantomatoso que fagocitam debris de mielina degenerada. Abaixo, comparamos uma placa nas fotos à D. com substância branca normal próxima nas fotos da E.  Técnica - cortes de parafina, HE. 
Substância branca normal Placa de desmielinização recente: macrófagos xantomatosos. 
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Lesão desmielinizante recente corada para lípides neutros em corte de congelação por escarlate R.  O citoplasma dos macrófagos xantomatosos cora-se em vermelho devido aos debris lipídicos da mielina.  Os núcleos se coram em azul pálido por hematoxilina.  Técnica - cortes de congelação, escarlate R + hematoxilina. 
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Outro exemplo de lesão desmielinizante recente. A parte normal está à D, e o limite com a lesão é nítido. Na área lesada o tecido é mais pálido e observa-se infiltrado inflamatório perivascular formando coroas de linfócitos.  Técnica: cortes de parafina, HE. 

 
Esclerose múltipla crônica 
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Nas placas antigas os macrófagos xantomatosos desapareceram e deram lugar a uma densa gliose fibrilar, ou seja, a uma reação cicatricial. Nas fases iniciais da gliose, não demonstradas aqui, os astrócitos são gemistocíticos, com citoplasma róseo abundante, mas com o tempo (meses, anos), o citoplasma se retrai e restam só fibras gliais. 
Placa antiga. Não há evidência de inflamação. Células com feições de oligodendrócitos não são mais vistas, apenas densa gliose fibrilar. 
Placa antiga em maior aumento. Ausência de oligodendrócitos.  Substância branca normal próxima.  Os oligodendrócitos são as células com núcleo redondo escuro e halo claro perinuclear. 
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Margem de placa em corte corado por LFB-Nissl para mielina. Os axônios mielínicos da área normal, na metade D da foto, terminam abruptamente na margem da placa. Na metade E praticamente não se observam baínhas de mielina. 
Detalhes em maior aumento: placa antiga à E, substância branca normal à D. 
Detalhes em maior aumento: placa antiga. LFB-Nissl. 
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Margem de placa acometendo parcialmente o núcleo olivar inferior.  A perda de axônios mielínicos ocorre tanto na substância branca como na cinzenta, ou seja, a fita de neurônios que constitui o núcleo olivar. Os corpos celulares dos neurônios não são afetados. LFB-Nissl. 
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Detalhe em aumento forte do núcleo olivar inferior em área desmielinizada à E, e normal à D. Na área normal os axônios mielínicos são claramente visíveis transitando entre os neurônios, mas estão ausentes na área da placa. 
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Aspecto semelhante com a técnica de Loyez e contracoloração com vermelho neutro. Núcleos da base da ponte. 
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Margem de placa recente na impregnação pela prata de Glees para axônios.  A parte normal está à D, contendo axônios. À E, é difícil distinguir os axônios e observam-se espaços claros que são macrófagos xantomatosos.  Detalhes abaixo. 
Lesão recente com macrófagos xantomatosos e poucos axônios remanescentes.  Área normal com abundantes axônios impregnados pela prata. 
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Depleção de axônios em uma placa. A lesão ocupa o centro da foto, onde se nota um vaso com halo linfocitário. Há poucos axônios na placa, mas estes são numerosos nas regiões normais próximas. 

Técnica de Holmes (impregnação argêntica para axônios em celoidina), + método de Nissl para neurônios. 

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Para casos de neuroimagemneuropatologia, texto  e mais imagens sobre esclerose  múltipla: 
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