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Espécime. Tecido de aspecto homogêneo, cor róseo-amarelada, consistência macia, porém resistente, ligeiramente translúcido ao corte. |
ESFREGAÇO. Executado com um pequeno fragmento (da ordem de 1 mm³) do material recebido a fresco. O fragmento é comprimido entre duas lâminas, ficando a de baixo apoiada na bancada. A de cima é deslizada distalmente, tentando espalhar o tecido ao máximo pela superfície da lâmina inferior. A maior vantagem da técnica, além da rapidez e dispensa de equipamentos como micrótomo ou criostato, é o bom rendimento de fragmentos diminutos, que seriam impróprios para congelação. O esfregaço corado por HE está disponível para exame 2-3 minutos após o recebimento do material. Desvantagens - perda da arquitetura do tecido, dificuldade de execução em fragmentos mais consistentes, como os ricos em tecido fibroso. |
Neoplasia constituída por células com núcleos na maioria uniformes, com citoplasma formando longos prolongamentos pouco ramificados, que se cruzam em várias direções. Aqui e acolá observam-se corpúsculos hialinos, alguns caracterizáveis como fibras de Rosenthal. Assim, o diagnóstico de astrocitoma pilocítico foi proposto já no esfregaço. |
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Aspecto
geral.
Tecido frouxo, com poucos núcleos e forte predomínio de fibrilas eosinófilas, arranjadas em feixes multidirecionados. O aspecto é notavelmente homogêneo em todas áreas examinadas. |
Em maior aumento, o tecido apresenta-se constituído por astrócitos pilocíticos alongados, com citoplasma constituído essencialmente por fibrilas gliais. As células frequentemente têm disposição paralela, formando feixes, e correspondendo ao chamado 'padrão pilocítico' do astrocitoma pilocítico. Ocasionais pequenos cistos de material homogêneo eosinófilo são observados, mas não se notam astrócitos do tipo protoplasmático. |
Fibras de Rosenthal. Inclusões intracitoplasmáticas próprias dos astrocitomas pilocíticos, são constituídas pela proteína alfa-B-cristalina e situam-se no interior dos prolongamentos astrocitários. | |
Microcistos. São de observação pouco freqüente neste caso. Nos astrocitomas pilocíticos há comumente associação de dois padrões histológicos, o pilocítico e o protoplasmático, este último habitualmente rico em microcistos. O presente tumor, porém, chama a atenção pela sua homogeneidade, com predomínio praticamente absoluto do padrão pilocítico. Os microcistos são raros e situados no próprio tecido pilocítico, não se observando astrócitos protoplasmáticos. | |
Vasos. Neste caso, na HE, vasos são escassos, de paredes delicadas, e não se observa o fenômeno da proliferação vascular, que pode ser exuberante em outros exemplos de astrocitoma pilocítico. Ocasionais vasos maiores mostram parede espessa ou hialinizada. Ver, porém, CD34. | |
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GFAP. As células tumorais são universalmente positivas para GFAP (proteína glial ácida fibrilar, característica dos astrócitos), como esperado. | |
VIM. Aspecto essencialmente semelhante ao com GFAP, acima. | |
CD34. Este marcador de endotélio permite melhor visualização dos vasos tumorais. De modo geral estes realmente são escassos e delgados, mas há alguns agrupamentos sugestivos de proliferação vascular. | |
Ki-67. Marcação de poucos núcleos isolados (< 1%), compatível com lento crescimento do tumor. | |
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