Adenoma de hipófise ectópico e invasivo, no seio esfenoidal e cavidade nasal, causando acromegalia e amenorréia / galactorréia. 
3.  Imunohistoquímica
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 Fem. 44 a. Clique para história clínica e exames de imagem, macro, lâminas escaneadas, destaques da HE, e colorações especiais: tricrômico de Masson, reticulina, PAS
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Destaques  da  imunohistoquímica. 
GH.  Positividade no citoplasma de parte das células tumorais (define lesão como adenoma hipofisário) PRL. Positivo em pequenos grupos de células neoplásicas AE1AE3.  Positividade citoplasmática variável nas células neoplásicas. 35bH11.
34bE12.  Positividade nas glândulas da mucosa aprisionadas pelo tumor, negativo no adenoma CD34.  Vasos finos, regularmente espaçados Ki-67. Positividade em cerca de 3 a 5% dos núcleos das células neoplásicas
Para macro, destaques  da  HE e colorações especiais, clique 
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GH 
(hormônio de crescimento). 

Marcação citoplasmática em parte das células neoplásicas.  A positividade para este hormônio definiu a origem hipofisária do tumor, afastando a possibilidade de que se tratasse de neoplasia de seios paranasais (uma das hipóteses iniciais).  Também definiu o tumor como secretor de GH, o que tem apoio tanto na história de acromegalia como nos exames laboratoriais (para dados clínicos, clique). 

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PRL (prolactina).  Pequenos grupos de células do adenoma eram positivas para prolactina. A paciente apresentava amenorréia e galactorréia e os valores sanguíneos para este hormônio estavam acima do normal (para dados clínicos, clique). 
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AE1AE3. Este coquetel de anticorpos contra citoqueratinas de alto e baixo peso molecular (para breve texto, clique) foi positivo em áreas do adenoma como esperado. Marcou também as células das glândulas da mucosa nasal que continham secreção mucóide aprisionada devido à compressão pelo tumor em volta. Estas glândulas foram melhor demonstradas pelo anticorpo 34bE12 (quadro seguinte). 
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35bH11.

35bH11, anticorpo contra queratinas de baixo peso molecular, foi difusamente positivo no adenoma.  As glândulas mucosas,  bem demonstradas por 34bE12 (quadros abaixo), não aparecem. 

Para breve texto sobre anticorpos contra citoqueratinas, clique.

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34bE12. 
 

Este anticorpo para queratinas de alto peso molecular (para breve texto, clique) marcou com grande especificidade as células das glândulas da mucosa nasal, ficando as do adenoma totalmente negativas.  A secreção retida na luz foi também negativa, como esperado (pois a secreção não pode conter queratinas, um filamento intermediário presente apenas no citoplasma). 
 

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34bE12. 

A reação revelou  detalhes caprichosos da morfologia das glândulas. Em algumas, as células eram adelgaçadas, parecendo contornar uma gota de secreção, possivelmente retida no próprio citoplasma. Outras células eram alongadas, tomando forma de um triângulo, ou 'em garrafa'. Neste caso, células do adenoma pareciam penetrar entre as células grandulares, divulsionando-as. Comparar com aspectos em HE, PAS e tricrômico de Masson.

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34bE12. Células  glandulares circundando gotículas de secreção. 
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Comparação entre PAS e a imunohistoquímica para queratinas, indicando que a secreção mucosa (positiva no PAS, negativa na IH) é circundada pela célula que a produziu. Na IH, o citoplasma marcado aparece afilado, estirado em volta da secreção. Para mais imagens com PAS, clique. 
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34bE12. Células  glandulares divulsionadas por células do adenoma.  Essas imagens enfatizam a capacidade infiltrativa das células deste adenoma de hipófise invasivo, que penetram entre as células glandulares, forçando caminho quase até a luz da glândula. 
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CD34. 

Este anticorpo marca o endotélio dos vasos e demonstra com elegância a delicada vascularização do adenoma de hipófise.  Os vasos são finos, regularmente espaçados e tendem a correr em paralelo. Não há evidência de proliferação vascular. 

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Ki-67. 

A proporção de núcleos marcados foi considerada da ordem de 3-5% numa estimativa visual, sem contagem, envolvendo diversos campos.  Indica um tumor de moderada capacidade proliferativa. 

 

Ki-67. Foram observadas várias mitoses típicas, e vários núcleos marcados aos pares.  Estes foram interpretados como provavelmente oriundos da mitose de uma célula precursora. Nas mitoses é muito freqüente que o citoplasma também se marque por Ki-67, ficando como uma nuvem em volta dos cromossomos (estes, densamente positivos). 
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Para mais imagens deste caso,

texto:

TC, RM HE Colorações especiais
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