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Série de 11 páginas sobre histologia e imunohistoquímica do hipocampo humano normal em material de autópsia. Página índice da série. Clique para HE, LFB-Nissl, imunohistoquímica para neurônios : MAP2, NF, SNF, cromogranina; para astrócitos : GFAP, VIM; para vasos : CD34; para micróglia : CD68, HAM56. Texto sobre estrutura do hipocampo, texto e esquema sobre conexões do hipocampo. |
Vimentina, um filamento intermediário do citoesqueleto encontrado em muitas linhagens celulares, foi pouco expressivo nesta amostra de hipocampo normal humano de autópsia. Nem neurônios nem células gliais normais se marcaram, apenas células constituintes de vasos, inclusive as endoteliais. Observamos positividade para vimentina no epêndima e no plexo coróide do ventrículo lateral, e na pequena área de infarto no giro parahipocampal, onde marcou astrócitos gemistocíticos. |
Hipocampo. Abaixo, setores CA2 e CA4 mostrando negatividade geral para vimentina, exceto em vasos. | |
Epêndima. As células ependimárias que revestem o ventrículo mostram positividade citoplasmática forte para vimentina. Algumas são ciliadas. A glia subependimária, constituída basicamente por astrócitos, é negativa. Para outra página com imunohistoquímica de células ependimárias, clique. | |
Plexo coróide. O plexo coróide do corno inferior do ventrículo lateral destaca-se no preparado pela forte positividade para vimentina. Esta é notada nos vasos e nas células coróides. O tecido conjuntivo das vilosidades, constituído basicamente por fibras colágenas, não se cora, mas fibroblastos são marcados no citoplasma. Para plexo coróide em outras técnicas, e outras páginas (1)(2)(3)(4), clique. |
Células coróides. A positividade das células coróides para vimentina é mais acentuada na região basal, junto ao tecido conjuntivo do eixo vascular. Notar o aspecto cupuliforme das células, classicamente comparadas a 'lápides tumulares'. | |
Área de infarto. A pequena área de infarto no córtex do giro parahipocampal destaca-se na imunohistoquímica para vimentina através da positividade dos astrócitos gemistocíticos. Estes astrócitos reacionais têm citoplasma abundante e homogêneo, muito rico em VIM e GFAP. É digno de nota que vimentina não marcou os astrócitos normais. Os astrócitos gemistocíticos emitem prolongamentos citoplasmáticos que se dirigem a vasos, mas só poucos exemplos desta relação são visíveis por questão de plano de corte. Para mais sobre astrócitos gemistocíticos, clique (1)(2)(3). Para detalhes desta área em outras técnicas, clique. |
HE | LFB-Nissl | MAP2 | |
Página índice da série | |||
NF | SNF | Cromogranina | GFAP |
VIM | CD34 | CD68 | HAM56 |
Textos : Estrutura do hipocampo, |
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Agradecimentos. Cortes histológicos e HE pelo técnico Aparecido Paulo de Moraes. LFB-Nissl pelo técnico Sérgio Roberto Cardoso (in memoriam). Preparações imunohistoquímicas realizadas no Laboratório de Pesquisa pelas técnicas Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP |
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