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(idade 2 meses). |
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Este caso
foi selecionado por um corte favorável à demonstração
do epêndima e do plexo coróide do ventrículo lateral.
Embora se trate de material de autópsia, a boa preservação
do material permitiu estudo imunohistoquímico satisfatório,
comparando as duas estruturas.
Em outra página, plexo coróide normal em material de biópsia, acompanhando incidentalmente um ependimoma do IVº ventrículo em um paciente de 53 anos de idade. Há boa concordância entre os achados. Para papiloma do plexo coróide, clique em banco de imagens e caso ilustrativo. |
Imagem
escaneada da lâmina de lobo temporal contendo a formação
hipocampal e o corno inferior do ventrículo lateral.
A fissura coróide penetra entre a base do pedúnculo cerebral (mesencéfalo) e a formação hipocampal. Onde a leptomeninge da fissura encontra o epêndima do ventrículo lateral forma-se o plexo coróide. |
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Plexo coróide. As células do epitélio coróide, que secretam o líquor, formam uma monocamada sobre os eixos conjuntivo-vasculares do estroma, constituído por abundantes vasos em tecido fibroso frouxo. Em adultos, este torna-se mais espesso e calcifica, sendo visível em tomografia computadorizada e até em radiografias simples de crânio. | |
As células coróides têm citoplasma róseo abundante, sendo a superfície externa geralmente cupuliforme. O conjunto é comparado a 'pedras de calçamento' (cobblestone pattern). | |
Epêndima. As células ependimárias formam um epitélio cilíndrico simples que recobre a superfície ventricular. Em fetos e crianças as células são ciliadas, perdendo depois os cílios, que não são mais observados no adulto. Embora a superfície luminal do epêndima seja plana, na face profunda as células formam prolongamentos que se misturam ao tecido nervoso subjacente. | |
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GFAP. Positivo fraco ou negativo nas células coróides, forte nas células ependimárias. | |
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VIM. Positivo nos dois tipos de células, no estroma e vasos do plexo coróide. | |
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S100. Positivo fraco no citoplasma das células coróides, ausência de marcação nuclear. Negativo nas células ependimárias. | |
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NSE. Positivo difuso no tecido nervoso, fraco ou ausente nas meninges, epêndima e tecido glial subependimário. Fracamente positivo em áreas do plexo coróide. | |
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EMA. Antígeno epitelial de membrana. Negativo nas células coróides, positivo na superfície luminal das células ependimárias, especialmente nos cílios. Aspecto semelhante é observado em ependimomas, onde EMA cora a superfície luminal de rosetas verdadeiras e canais ependimários. Clique para exemplos (1), (2). | |
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AE1AE3. Pancitoqueratina. Positiva nas células coróides, negativa no epêndima. | |
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CD34. Marcador de endotélio vascular. | |
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Ki-67. Marcador de proliferação celular. Observam-se núcleos marcados no tecido glial subependimário e em células do plexo coróide próximas à sua implantação. No restante do plexo e no epêndima praticamente não há células marcadas. O tecido glial subependimário contém remanescentes da matriz subependimária, que na vida fetal origina células precursoras de neurônios e glia. Neste paciente, com idade pós-natal de 2 meses, ainda há células em proliferação. | |
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No plexo, os poucos núcleos marcados restringem-se à porção mais proximal, junto à fissura coróidea. | |
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